Delegado Paulo Martins, titular da DEHS - Foto: Josemar Antunes/Amazonas1
Anderson Guimarães de Souza, 33, foi preso nessa terça-feira, 7, por policiais civis da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), suspeito de matar e enterrar a ex-companheira, a vendedora ambulante Maria Yolanda Humberto Avelino, 44, no quintal da casa onde moravam. O crime aconteceu em dezembro de 2019, no bairro Monte das Oliveiras, na zona Norte de Manaus.
De acordo com o delegado Paulo Martins, titular da DEHS, o homem, que estava sendo procurado pela equipe da especializada, se entregou na delegacia, confessou o homicídio e alegou que cometeu o crime após uma briga do casal. Na ocasião, ele afirmou que teria matado Yolanda com um “mata-leão”, golpe de artes marciais, que acabou levando a vítima à morte.
Martins destacou, ainda, que durante o depoimento, Anderson relatou que escondeu o corpo da companheira por cerca de 24h dentro da casa, em seguida, enterrou a mulher no quintal da residência.
O homem foi autuado por feminicídio e deve ser encaminhado para audiência de custódia no Fórum Ministro Henoch Reis, no bairro São Francisco, na zona Sul de Manaus.
O caso
A vendedora de churrasco Maria Holanda Humberto Avelino, de 43 anos, que estava desaparecida desde a noite do dia 11 de dezembro deste ano, foi encontrada morta na tarde do dia 17 de dezembro, enterrada no quintal da própria casa.
As investigações em torno do caso, segundo a polícia, tiveram início no dia 16 de dezembro, quando Anderson procurou a Delegacia Especializada em Ordem Política e Social (Deops) para comunicar que a esposa teria desaparecido após sair de casa para trabalhar.
Cerca de uma semana depois do desaparecimento da vendedora ambulante, conforme o delegado Martins, a filha dela foi até a DEHS para informar que havia encontrado o corpo da mãe no quintal do imóvel.
Após as investigações, a polícia ingressou com um pedido de mandado de prisão em nome de Anderson.
Segundo a polícia, a ordem judicial foi expedida no dia 19 de dezembro do ano passado, pela juíza Careen Aguiar Fernandes, da Central de Plantão Criminal.
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