Manaus, 17 de maio de 2024
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Cenário

Vereadores aprovam lei que torna Manaus e Hebron ‘cidades irmãs’

Como justificativa, o parlamentar afirmou que a Palestina tem uma importância histórica e cultural para a cidade de Manaus.

Vereadores aprovam lei que torna Manaus e Hebron ‘cidades irmãs’

Plenário da CMM (Foto: Daniel Amorim/ AM1)

Manaus (AM)- Sem especificar de forma clara em que de fato vai agregar à cidade, o vereador Fransuá (PV), propôs que Manaus, torna-se cidade irmã  de Hebron, cidade palestina da Cisjordânia. O Projeto de Lei (PL), entrou na pauta na segunda-feira (05), na Câmara Municipal de Manaus (CMM) e foi aprovada.

O termo “Cidades Irmãs” é usado para aquelas cidades que estabelecem laços de cooperação, seja na área da educação, saúde, cultura entre outros, mesmo em áreas geográficas ou políticas distintas.

Fransuá afirma no texto, apresentado em abril de 2022, que a Palestina tem uma “importância histórica e cultural para a cidade de Manaus”, mas não aponta qual é essa importância ou o porquê  querer firmar “laços” com o local.

“A população de origem Palestina possui importância histórica e cultural para a cidade de Manaus. Sendo assim, Manaus e Hebron estabeleceram laços de cooperação mútua”, diz parte do texto.

De forma muito rasa, o vereador justifica que a “parceria” cria oportunidades para os cidadãos, como a vivência com outras culturas, possibilidade de encontros “criativos” de estudos ou trabalhos.

Agora, aprovado na CMM nesta segunda-feira, o PL segue para a sanção do prefeito de Manaus, David Almeida (Avante). Vale lembrar, que o vereador é líder do prefeito na Casa, ou seja, o projeto não terá resistência para virar lei.

Hebron

Hebron é uma cidade considerada sagrada para os para judeus, cristãos e muçulmanos, pois de acordo com eles, é lá que estão sepultados Abraão, Sara, Isaac, Rebeca, Jacó e Lea, personagens importantes entre as religiões.

A cidade, patrimônio mundial da Unesco, além de ser uma das cidades mais antigas do mundo, é também a maior da Cisjordânia, com mais de 200 mil habitantes palestinos e algumas centenas de colonos israelenses.

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