Vereadores de Manaus discutiram durante sessão (Foto: Reprodução/Youtube)
MANAUS – A Câmara Municipal de Manaus (CMM) convocou uma sessão extraordinária na tarde desta sexta-feira (16) para votar a Lei Orçamentária Anual (LOA) 2023, mas a votação do projeto foi atrasada porque os vereadores discutiram e trocaram acusações na última sessão antes do recesso parlamentar.
A confusão começou quando o vereador Amom Mandel (Cidadania) apresentou uma denúncia sobre um empréstimo que teria sido ignorado pela Prefeitura de Manaus. Em reação, o líder do prefeito na Casa, vereador Fransuá (PV), acusou Amom de querer desviar a atenção de acusações feitas contra ele na sessão anterior.
Conforme denúncia do vereador Eduardo Alfaia (PMN), Amom teria coagido e assediado moralmente duas servidoras da Câmara. “Foi algo planejado. Essa bobagem aí com o único objetivo de tirar atenção dos seguidores em relação a sua postura, que foi repetida hoje”, disse Fransuá.
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O vereador Jaildo Oliveira (PCdoB) saiu em defesa de Amom. “Esse discurso de ódio em cima do veredor Amom é injusto. Eu estava aqui ontem do lado do vereador Amom, eu ouvi e vi na hora que ele falou”, disse.
Em seguida, o vereador Raulzinho (PSDB) se aproximou da bancada do parlamentar e ambos começaram a bater boca. Só foi possível ouvir o que Jaildo falou. “Vocês tão com brincadeira. Eu estava aqui, não vi em momento algum. Me respeita. […] Se você quer conversar comigo, lá fora a gente conversa”, disse o vereador.
Em meio a discusão, o vereador Wallace Oliveira (PROS), que presidia a sessão, ameaçou encerrá-la para que os ânimos se acalmassem. Após os parlamentares voltarem para os seus lugares, a Casa deu andamento na votação do projeto.
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