Brasília (DF) – O hacker Walter Delgatti disse em depoimento à polícia que a mando da deputada Carla Zambelli (PL) tentou invadir o sistema de segurança das urnas eletrônicas. A ideia era tentar comprovar que o sistema era passivo de falhas para tentar auditar urnas.
Durante depoimento, o hacker disse que inseriu no banco de dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo o hacker, o texto do documento falso foi entregue pela própria parlamentar e que precisou fazer algumas correções gramaticais. Além dos erros gramaticais, o documento falso continha teor de deboche. No lugar de “publique-se e intime-se”, como são finalizados os documentos oficiais, havia “publique-se, intime-se e faz o L. Assinado: Alexandre de Moraes”.
O documento falso determinava a prisão de Alexandre de Moraes pelo próprio ministro.
Carla Zambelli investigada
Em fevereiro deste ano, o ministro do Supremo, Gilmar Mendes, determinou abertura de inquérito contra a deputada por perseguição armada em São Paulo contra um homem negro desarmado.
O inquérito apura a conduta de Zambelli durante o segundo turno da campanha eleitoral de 2022. Zambelli sacou uma arma e perseguiu um eleitor (crítico da parlamentar) que chegou a ser encurralado por apoiadores da deputada em uma lanchonete. Na época, a parlamentar descumpriu resolução do Tribunal Superior Eleitoral que proibia o transporte de armas no fim de semana da eleição.
LEIA MAIS:
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.