O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes afirmou nesta sexta-feira, (10), que a deputada Carla Zambelli (PL-SP) só não teve a prisão em flagrante decretada após perseguir um apoiador do presidente Lula (PT) pelas ruas de um bairro nobre de São Paulo com uma arma em punho após uma discussão devido ao foro privilegiado. As informações são do site Correio Braziliense.
Segundo Mendes, “a ausência de prisão em flagrante da deputada federal Carla Zambelli decorreu justamente da incidência do foro por prerrogativa de função que, contraditoriamente, pretende ver afastada no momento. Por essas razões, reafirmo a competência do Supremo Tribunal Federal”.
A afirmação consta no voto do ministro para rejeitar um recurso da defesa da parlamentar. Os advogados tentam reverter a ordem do ministro Alexandre de Moraes para a entrega das armas e a suspensão do porte de Zambelli.
Os ministros julgam no plenário virtual o recurso de Zambelli. Os votos podem ser apresentados no sistema eletrônico até o dia 17 de fevereiro. O ministro afirmou que, na denúncia oferecida ao STF, a Procuradoria-Geral da República (PGR) delimita a “o vínculo entre a atividade parlamentar e os fatos”.
(*) Com informações site Correio Braziliense
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