Manaus, 30 de abril de 2024
×
Manaus, 30 de abril de 2024

Cenário

Guedes e Amom comemoram decisão que manteve suspensão de puxadinho na CMM

O presidente da CMM recorreu da decisão, mas acabou tendo seus argumentos rejeitados pela Justiça, que manteve a suspensão do anexo

Guedes e Amom comemoram decisão que manteve suspensão de puxadinho na CMM

Foto: Divulgação

MANAUS, AM – Após o presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), David Reis (Avante) sofrer uma nova derrota em relação à construção do novo anexo do parlamento municipal. Os vereadores Amom Mandel (sem partido) e Rodrigo Guedes (PSC) comemoraram a decisão e afirmaram que a vontade popular prevalece, mais uma vez.

Na última sexta-feira (24), os argumentos de David Reis para manter a licitação de construção, para o novo anexo da Câmara Municipal, foram falhos e a desembargadora Socorro Guedes, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), manteve a suspensão do puxadinho milionário.

Leia mais: Desembargadora rejeita ação de David Reis e veta construção de puxadinho da CMM

A magistrada rejeitou o argumento da CMM de que “a ordem judicial impede o fomento à economia local”, e afirmou que não há provas de que as atuais condições de trabalho dos servidores a serviço dos vereadores sejam, atualmente, insalubres. Socorro alegou, ainda, que não viu evidências de que a decisão ameace o conforto da população que visita a Câmara.

Sendo assim, a construção para ampliar os gabinetes dos vereadores continua suspensa, por ordem judicial.

Nas redes sociais, Amom e Guedes comemoraram a decisão que manteve a suspensão do ‘puxadinho’, afirmando que, mais uma vez, a vontade popular prevaleceu.

“O bom senso e a vontade popular permaneceram. É louvável que a justiça com sua serenidade tenha negado os argumentos da CMM. Como já disse anteriormente, Manaus não precisa dessa obra. Não haverá prejuízos irreparáveis para sociedade se o anexo 2 não for feito. O povo ganha mais uma vez!”, declarou Amom.

Guedes chegou a comentar que a suspensão é uma vitória para a população que não aceita mais casos de imoralidade com os recursos públicos.  

“Isso só mostra que nossos argumentos técnicos e jurídicos procedem e estamos conseguindo essas vitórias em nome da população manauara que não aceita essa imoralidade com dinheiro público! Estamos fazendo história junto com a população!”, comentou.

Primeira derrota

No último dia 17 de setembro, em plantão judicial, o juiz Marcelo Manuel da Costa Vieira atendeu pedido dos vereadores Amon Mandel e Rodrigo Guedes, e suspendeu a licitação da Câmara.

Acompanhe em tempo real por meio das nossas redes sociais: Facebook, Instagram e Twitter