
Adail teve prisão decretada por comandar o esquema em fraudes em licitações - (Foto: Divulgação)
Condenado a 57 anos e 5 meses de prisão na quinta-feira, 6, em 2ª instância pela Justiça Federal, o ex-prefeito de Coari, Adail Pinheiro, teve habeas corpus deferido pelo Desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), Kássio Nunes, e pode ser solto a qualquer momento nesta segunda-feira, 10.
Na ocasião, o advogado do ex-prefeito, Fabrício de Melo Parente, disse que a prisão assinada pela Segunda Vara Federal da Seção Judiciária do Estado do Amazonas, estava em total desacordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF).

Adail teve prisão decretada por comandar o esquema em fraudes em licitações – (Foto: Divulgação)
Adail está em uma cela isolada no Centro de Detenção Provisória Masculino 2 (CDPM 2), de acordo com informações da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap).
Operação Vorax
Adail teve prisão decretada por comandar o esquema em fraudes em licitações, as investigações referentes ao caso tiveram início em 2004, a partir de uma representação encaminhada pelo Ministério Público Federal no Amazonas (MPF-AM) à Polícia Federal, relatou haver irregularidades na execução de convênio firmado entre a prefeitura de Coari e a União, por meio do Ministério do Meio Ambiente, para a construção de um aterro sanitário no município.
Durante a realização da operação Vorax, em 2008, a Polícia Federal cumpriu mandados de prisão preventiva e apreendeu, entre diversos outros materiais e equipamentos eletrônicos, quase R$ 7 milhões em dinheiro no forro de uma casa localizada em um conjunto habitacional construído pela prefeitura, em Coari, que seriam apenas uma parte dos recursos públicos desviados pelo grupo
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