Manaus, 19 de maio de 2024
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Manaus, 19 de maio de 2024

Cenário

‘Ainda não vencemos a guerra contra o coronavírus’, diz Arthur

O Amazonas já passou dos 44 mil casos confirmados da doença e a curva de crescimento da doença continua a crescer no estado

‘Ainda não vencemos a guerra contra o coronavírus’, diz Arthur

Foto: Reprodução/ Facebook

Preocupado com as aglomerações ocorridas durante a semana de reabertura do comércio em Manaus, o prefeito de Manaus, Arthur Neto, divulgou um vídeo em que afirma que a guerra contra a covid-19 ainda não terminou.

O Amazonas já passou dos 44 mil casos confirmados da doença e a curva de crescimento da doença continua a crescer, somente ontem, 3, o estado diagnosticou 1.152 casos do novo coronavírus.

Imagem: FVS-AM

“A Covid-19 está no ar, nada mudou, nós temos um número menor do que no pico, mas que oscila para cima e para baixo. Temos um número significativo de casos, a abertura que foi promovida é muito desordenada, ela jogou todo mundo na rua, há erros como abrir o shopping que tem aquele ar- condicionado. Não é normal o número de tantas mortes, quando poderiam ser salvas, muito disso se deu porque o presidente boicotou o isolamento social. Se o Brasil passasse realmente três semanas isolado, como recomendado, teríamos outros números e estaríamos preparados para enfrentar os desafios do futuro. Tomara que não tenha esse “repiquete”, mas todas as condições estão todas expostas para isso, o vírus está no ar, as pessoas estão na rua. Ainda não vencemos a guerra contra o coronavírus”, comentou o prefeito de Manaus.

Queixa-crime contra Bolsonaro

No vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, o presidente Bolsonaro se dirigiu a prefeitos e governadores com palavras de baixo calão, entre eles, o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto.

A peça apresentada pelos advogados do prefeito de Manaus ao STF pede que a queixa-crime seja submetida também à Câmara dos Deputados, para ser analisada sobre a possibilidade de abertura de processo penal contra o presidente da República. Ressalta, ainda, com provas anexadas, que as ações tomadas pelo prefeito durante a pandemia da covid-19 foram necessárias para atender o aumento na demanda por serviços públicos e garantir a segurança da população.

“Espero que o documento seja analisado de maneira séria e que o presidente responda judicialmente pelos seus atos”, disse o prefeito Arthur Virgílio, informando que a queixa-crime foi protocolizada no dia 1° de junho.