Manaus, 30 de abril de 2024
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Cenário

Alberto Neto coloca a filha em cargo que era de Débora Menezes

A mudança pode ter sido motivada pela saída de Coronel Menezes, pai de Débora, que ao se sentir menosprezado pelo partido, deixou a sigla e foi se filiar ao PP.

Alberto Neto coloca a filha em cargo que era de Débora Menezes

(Foto: divulgação/ redes sociais)

Manaus (AM) – O deputado federal Capitão Alberto Neto nomeou, na noite dessa sexta-feira (12), a filha dele, Raissa Cavalcante, como presidente do PL Mulher municipal. Raissa substitui a deputada estadual Débora Menezes (PL), que ocupava o cargo desde março do ano passado.

A mudança de comando pode ter sido motivada devido ao Coronel Menezes ter deixado o Partido Liberal, após ter sido menosprezado pelo presidente estadual Alfredo Nascimento. Menezes esperava formar uma chapa puro-sangue com Alberto Neto, e o culpa por não ser o vice de Alberto na corrida pela Prefeitura de Manaus.

Preterido, Menezes se filiou ao Progressistas e ainda se tornou presidente da sigla no município. Agora, Menezes apoia o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), o deputado estadual Roberto Cidade (UB), tornando-se adversário político de Alberto.

Alberto Neto é pré-candidato à Prefeitura de Manaus e também presidente do diretório municipal do Partido Liberal (PL). Nos bastidores, há burburinhos de que Alberto quer lançar a filha Raissa para concorrer a uma das cadeiras na Câmara Municipal de Manaus.

O anúncio da nomeação foi divulgado nas redes sociais do partido, mas pegou todos de surpresa. Raissa Cavalcante é advogada e pode ser essa a porta de entrada para uma possível candidatura à CMM.

Alberto declarou que o partido está entusiasmado em unir forças para fortalecer a participação das mulheres na política e promover a igualdade de gênero na cidade de Manaus.

 

Parlamento Europeu

A deputada estadual Débora Menezes (PL-AM) embarcou na última segunda-feira (8) com uma delegação de parlamentares brasileiros para Bruxelas (Bélgica). A parlamentar participa do Parlamento Europeu.

Segundo ela, a viagem foi para denunciar ao mundo as arbitrariedades que estão ocorrendo no Brasil, como: violações de direitos humanos, perseguição política por parte de autoridades com a utilização da máquina estatal, a “ditadura da toga” perpetrada pelo Judiciário e o desrespeito à Constituição.

A delegação de brasileiros que foi para a UE é formada ainda pelos deputados Gustavo Gayer (PL-GO), Bia Kics (PL-DF), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), dentre outros, além de jornalistas.

Segundo a assessoria da deputada, Débora ainda não se pronunciou sobre o ocorrido, pois devido à agenda no país estrangeiro, ainda não está plenamente inteirada dos recentes acontecimentos no partido.

(*) Colaborou Conceição Melquíades do Portal AM1

 

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