(Foto: Insta/Alberto neto/PR)
Manaus (AM) – O deputado federal Capitão Alberto Neto (PL) afirmou que, mais uma vez, o presidente Lula (PT) “passou pano para ditaduras”, e é um “desastre” na política internacional.
Alberto Neto – que iniciou na política defendendo a bandeira da desburocratização e ampliação ao acesso da população às armas e de munição – diz não acreditar em diálogo para evitar confronto direto entre a Venezuela e a Guiana. Vale ressaltar que o Brasil é reconhecido pela tradição diplomática e legado multilateral de diálogo universal e moderação.
Um trecho de um vídeo em que o presidente Lula foi usado pelo deputado para afirmar que o presidente não tem se movimentado para evitar o conflito. Porém, o assessor especial da Presidência, Celso Amorim, já disse ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que a situação com a Guiana pode sair de controle, e que o Brasil não quer a presença de tropas estrangeiras na Amazônia.
“Lula acha que vai resolver essa invasão da Venezuela na Guiana Inglesa também numa conversa de bar. O país invadido tem que ser protegido, de acordo com os acordos internacionais, mas Lula não tem respeito à democracia, apoia ditaduras e grupos terroristas”, afirmou Alberto Neto.
‘Passa pano’
O deputado Alberto Neto esteve na comitiva de bolsonaristas que viajou aos Estados Unidos para se encontrar com lideranças ligadas ao ex-presidente Trump, que responde a 91 acusações de crimes, nos quatro processos nos quais é réu, entre eles, o processo criminal, aberto no âmbito da investigação da invasão do Capitólio, em janeiro de 2021.
Entre os políticos que o deputado encontrou, estava o brasileiro do Partido Republicano, George Santos, cassado no dia (1º). Santos foi o primeiro membro do Partido Republicano cassado da história.
Sobre o trumpista-bolsonarista, pesam acusações de fraudes diversas e lavagem de dinheiro. Mas sobre o parlamentar cassado, Alberto Neto não disse nada.
Piada nos EUA, George Santos, em suas últimas palavras como congressista, afirmou “que este lugar vá para o inferno”.
O Portal AM1 entrou questionou o deputado sobre as críticas ao presidente Lula, mas não teve resposta até a publicação da matéria. O espaço está aberto para a resposta.
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