Amom na COP28 (Fotos: Reprodução/redes sociais - @Amommandel)
Dubai – “Quando eu era mais novo, anotei na minha lista de metas o sonho de ir à COP, mesmo sem saber se isso poderia de fato acontecer“, revelou o deputado federal Amom Mandel (Cidadania), em uma publicação em suas redes sociais nesse domingo (3).
O parlamentar está em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, para participar da 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28) e afirmou que foi para lá por vontade própria, pois Manaus não enviou ninguém para falar sobre as mudanças climáticas locais.
“Apesar de Manaus não ter mandado nenhum representante, eu decidi vir aqui para falar sobre a situação da capital do nosso estado, e também, do Estado como um todo, para tratar de assuntos relevantes como o uso dos recursos do Fundo Amazônia para o combate à desigualdade social do nosso estado”, afirmou.
Segundo o deputado, a sua participação na conferência tem o objetivo de “trazer a voz do povo amazonense, entregar um dossiê sobre as queimadas em nosso estado e a omissão dos nossos gestores”.
Qualidade do ar
Ao iniciar o seu discurso, Amom disse que estava lá para tratar da Amazônia não sobre plantas, mas da “Amazônia formada por pessoas que vivem debaixo da copa das árvores”. O jovem político deu ênfase na questão da qualidade do ar em Manaus, que durante a estiagem amazônica, apresentou picos de insalubridade para se respirar, ocasionado pelo aumento de queimadas no município, região metropolitana e também, recebeu queimadas do estado vizinho: Pará. Apesar de a fumaça intensa não encobrir a capital, ela está sempre presente.
Amom ressaltou que não importa qual seja o governo, a gestão, pois a sociedade amazonense sempre esteve negligenciada pelas autoridades, vivendo sob o corriqueiro desrespeito aos direitos humanos e essa negligência acontece em todas as esferas do poder, e as queimadas e incêndios ambientais criminosos são resultado da negligência continuada do governo e de autoridades brasileiras.
Ele afirmou que iria enviar o dossiê às principais autoridades mundiais para que estas possam fazer algo pela Amazônia, coisa que, segundo ele, os governos brasileiros se omitem a fazer.
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