Coleta de lixo na orla do São Raimundo (Foto: Divulgação /Assessoria Amom Mandel)
Manaus (AM) – A ação de limpeza de resíduos do Parque Rio Negro, conhecido popularmente como “orla do São Raimundo”, na zona Oeste de Manaus, organizada pelo deputado federal Amom Mandel (Cidadania) coletou dez toneladas de lixo na segunda-feira (16).
O parlamentar conseguiu reunir mais de 300 voluntários para realizar a ação no local que estava coberto por resíduos. Amom usou as redes sociais para alfinetar um pouco mais o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), e falou que a equipe da Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp) limpou a área, como ele havia “alertado” o prefeito durante uma reunião na segunda-feira (16) na Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), porém, “infelizmente não fez como deveria”.
E mais, além de agradecer a participação de voluntários na ação ambiental, o político afirmou: “Hoje, nós viemos aqui com centenas de voluntários para mostrar como é que se faz”. Ao todo, foram recolhidos 600 sacos de resíduos, totalizando cerca de 10 toneladas de lixo.
O parlamentar voltou a falar sobre as cobranças que tem feito à Prefeitura de Manaus para que esta cumpra a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
“Cobramos, inúmeras vezes, todas as esferas sobre a aplicação da Lei dos Resíduos Sólidos, não só em Manaus, mas no Brasil todo. Como a resposta não vem, nós resolvemos agir”, disse.
Mandel exaltou ainda a importância dos projetos sociais, como o Galho Forte, criado em 2020. Conquistando voluntários ao longo dos anos, o projeto tem atuado pela arborização e educação ambiental em Manaus. Já são mais de 8 mil mudas de árvores plantadas e mais de 2 mil doadas.
Inclusive, na última ação do parlamentar em Manaus, onde fez a plantação de 1.000 mudas de plantas, o subsecretário Junior Nunes reclamou que as mudas estavam mortas. Amom não deixou barato e respondeu.
“Além de não fazerem nada para ajudar na questão das queimadas e da fumaça, a Prefeitura mandou um subsecretário como garoto de recados pra reclamar das árvores que plantamos no projeto galho forte”.
“Os projetos sociais vieram antes do mandato e vão continuar depois. A transformação política não pode e não deve ficar apenas dentro das paredes do parlamento. Nunca tentei e nunca tentarei “substituir” o trabalho como deputado federal pelo trabalho voluntário que faço, mas isso não vai me impedir de dar seguimento ao que move a chama de milhares de voluntários em Manaus e no Amazonas desde muito antes do mandato”, declarou o parlamentar.
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