Manaus, 18 de maio de 2024
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Manaus, 18 de maio de 2024

Política

Após pressão de políticos, Lula se manifesta sobre queimada e seca no AM

Essa é a primeira vez que Lula se manifesta sobre a problemática que já deixou 50 dos 62 municípios em situação de emergência no estado.

Após pressão de políticos, Lula se manifesta sobre queimada e seca no AM

Lula (Fotos: Sidney Mendonça - Dicom/CMM/Agência Brasil

Manaus (AM) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se manifestou nesta quinta-feira (12) sobre as queimadas e a forte seca que assola o Amazonas. Ele afirmou que o governo está “atento e presente” para remediar os danos causados pelo período.

Essa é a primeira vez que o chefe do Executivo se manifesta sobre a problemática, após várias cobranças da população e políticos amazonenses.

Inclusive, ainda hoje, vários parlamentares criticaram a falta de ações efetivas diante das queimadas e da seca. Depois das manifestações na internet, Lula disse que se reuniu, por videoconferência, com ministros para tratar da situação.

“Assim como fizemos com o Rio Grande do Sul, temos dedicado atenção especial a esses estados, com a presença de técnicos, secretários, ministros, repasses de recursos e muito diálogo”, destacou Lula.

Além disso, o petista disse que determinou aos ministros que todas as equipes estejam mobilizadas e à disposição dos governos estaduais e das prefeituras.

“O Governo Federal está atento, presente e atuando para atender a população e remediar os danos causados pelos extremos climáticos”, afirmou.

Após o presidente se manifestar, o governador do Amazonas, Wilson Lima (UB), também anunciou que conversou com o ministro da Justiça, Flavio Dino, para mobilizar um efetivo da Força Nacional para combater as queimadas na região.

 

O Amazonas enfrenta a seca extrema, considerada uma das mais severas da história do estado, além da constantes queimadas, que deixam a capital amazonense tomada pela fumaça.

No total, já são 50 dos 62 municípios do estado em situação de emergência ambiental, deixando famílias ribeirinhas isoladas e com risco de desabastecimento de alimento e água potável.

Com a descida dos rios, embarcações, principal meio de locomoção dos amazonenses,  ficam impossibilitadas de trafegar.

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