Manaus (AM) – O prefeito Anderson Sousa (PP) anunciou medidas para enfrentar a crise hídrica que assola Rio Preto da Eva (a 58 quilômetros de Manaus) e toda a região amazônica. Devido à severa estiagem, agravada pelos efeitos das mudanças climáticas, a cidade vai iniciar o racionamento de água nas torneiras da população a partir desta terça-feira (10).
O chefe do Executivo disse que a medida foi necessária, já que a seca dos rios prejudicou os poços artesianos e a água, fornecida pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), usada para abastecer o município, já está vindo menos que o normal e com lama.
“Isso leva a comprometer toda a nossa estrutura de poços artesianos. Nós temos poços artesianos no SAAI que tem mais de 150 metros e esses mesmos já estão surgindo com lama. Já estão vindo com pouca água por conta da seca que estamos vivendo. Nós precisamos, agora, economizar para continuar tendo esse líquido para a nossa sobrevivência”, disse Anderson.
As bombas de água serão desligadas a partir das 23h e só voltam ao funcionamento às 5h da manhã do dia seguinte. O prefeito destacou que, embora seja uma medida difícil, é essencial para garantir o fornecimento de água a longo prazo e evitar um “desabastecimento futuro”.
“Estamos tomando essa medidas para que não tenhamos consequências ruins para todos nós […]. Guarde a água, use o mínimo possível, para que nós não possamos ter o desabastecimento futuro”. disse.
A seca já deixou 43 municípios em situação de emergência e já é a quinta mais severa da história do Amazonas. O racionamento é uma, das diversas consequências, que a descida dos rios tem causado em todo o estado.
LEIA MAIS:
- Seca: Amazonas receberá mais de R$ 250 milhões do governo federal
- Prefeito de Rio Preto da Eva rebate busca em sua casa: ‘sem necessidade’
- Políticos do AM pedem R$ 50 milhões do governo federal para combater seca
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.