Manaus, 11 de maio de 2024
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Manaus, 11 de maio de 2024

Coluna AM1

Base e oposição ignoram pedido de Caio André e batem boca na CMM

Confira a coluna de política do Portal Amazonas1 publicada nesta terça-feira (27) e assinada pelo jornalista e editor-chefe Isac Sharlon.

Base e oposição ignoram pedido de Caio André e batem boca na CMM

Sem autoridade

O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Caio André (Podemos), não soube como acalmar os ânimos dos vereadores da base e de posição, durante a sessão plenária desta terça-feira (27), e precisou pedir para que a equipe técnica de áudio cortasse o som dos microfones dos parlamentares da Casa, que não respeitaram o pedido de questão de ordem do líder. Pelo visto, o ano da eleição promete muitos embates na Casa e Caio demonstra não ter controle e liderança sobre os 40 vereadores.

Bate-boca

A confusão iniciou quando a vereadora Professora Jacqueline (UB) criticou as demissões de gestores da rede de ensino municipal, e o posicionamento não agradou aos vereadores da base aliada de David Almeida (Avante), incluindo o ex-líder do prefeito, o vereador Fransuá (PV). O bate-boca generalizado também reacendeu a polêmica sobre o pagamento do Fundeb, que os professores da rede pública municipal alegam não ter recebido.

Acusação

A vereadora Professora Jacqueline (UB) acusou os colegas de terem praticado violência política de gênero contra ela, durante a sessão plenária desta terça (27), e prometeu não se calar diante das acusações dos vereadores, que tentam insinuar que Jacqueline teria ligação com a troca de gestores em escolas públicas.

Aviso

Professora Jacqueline (UB) disse que não nasceu para ser intimidada por colegas que não sabem nem o porquê de estarem na Câmara Municipal de Manaus (CMM). A fala foi direcionada aos vereadores Raulzinho (PSDB) e Fransuá (PV).

Treinamento

O vereador Raulzinho chamou os opositores do prefeito de preguiçosos por, segundo ele, não saberem acessar os dados no Portal da Transparência da Prefeitura de Manaus. Aproveitando do posicionamento, o vereador e líder do prefeito na CMM, Eduardo Alfaia (PMN), quis até ensinar os opositores a manusear os dados a partir do celular, mas foi interrompido pelo presidente da Casa, Caio André (Podemos), que alegou ser improcedente a conduta.

Descanso

Ao ser questionado esta semana sobre a recente viagem que fez ao Caribe, o prefeito de Manaus, David Almeida (Avante), disse que não ganha férias e nem recebe 13º salário mínimo. E indagou aqueles que o questionam: “eu trabalho 12 horas por dia. Não ganho diárias e não gastei dinheiro da Prefeitura. Será que eu não tenho o direito nem de me divertir um pouco?”. Durante a entrega de mais uma feira reformada, nesta terça-feira (27), David foi indagado sobre seu futuro político e antecipou que o momento não era oportuno para o assunto, mas que há hora e lugar para tratar da corrida eleitoral.

Vai terminar?

O deputado federal Amom Mandel (Cidadania), que já ensaia não terminar seu mandato, assim como fez na CMM quando ficou só dois dos quatro anos como vereador, é calouro no curso de jornalismo da Faculdade Martha Falcão. O deputado tem de estar preparado para a jornada diária de estudos e avaliações durante quatro anos para conquistar o diploma de curso superior. Estamos na torcida para que ele conclua o curso e não desista no caminho, assim como quer fazer pela segunda vez com seu mandato político.

Truculência

A Polícia Militar do Amazonas (PM-AM) revelou ao Portal AM1, na tarde desta terça-feira (27), que os dois policiais militares envolvidos na ocorrência, em uma distribuidora no bairro Raiz, foram afastados dos serviços de rua. A corporação informou, ainda, que instaurou um procedimento administrativo para apurar a conduta dos PMs.

Polícia

A abordagem truculenta é o segundo caso, que repercute na web, de denúncia envolvendo esse tipo de conduta de policiais militares em menos de dois meses na capital amazonense. Em janeiro deste ano, o deputado federal Amom Mandel (Cidadania) disse ter sofrido abordagem truculenta, mas a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) expôs que o deputado queria criar uma cortina de fumaça. Para o secretário da SSP-AM, o deputado praticou abuso de autoridade e humilhou policiais ao ser abordado em operação.

Vice de esquerda?

A defensora pública Carol Braz (MDB) ainda não se pronunciou publicamente sobre ter o seu nome levantado por alguns apoiadores de Amom Mandel (Cidadania) como ela sendo uma possível forte candidata ao posto de vice-prefeita na chapa encabeçada pelo jovem deputado federal. Amom alegou que prefere ter como vice uma mulher que entenda sobre política, mas que não possua mandato. Carol é um nome ligado a Eduardo Braga (MDB) e, se confirmada na chapa de Amom, escancara de vez o que os eleitores já suspeitam: que Amom seja mais de esquerda do que de direita. O deputado tem sido pressionado, por eleitores, pela falta de cobranças sobre o governo Lula enquanto só lembra do prefeito de Manaus.

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