Manaus, 19 de maio de 2024
×
Manaus, 19 de maio de 2024

Economia

Bolsonaro avisa: Petrobras vai reajustar combustíveis outra vez em 20 dias

O presidente voltou a afirmar que o ICMS seria o vilão do preço dos combustíveis e a defender a privatização da Petrobras

Bolsonaro avisa: Petrobras vai reajustar combustíveis outra vez em 20 dias

Foto: Isac Nóbrega/PR

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) disse, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (1), em Roma, que a Petrobras vai anunciar um novo reajuste no preço dos combustíveis em 20 dias.

Leia mais: ‘Petrobras é um problema’, diz Bolsonaro a presidente da Turquia

“A Petrobras anuncia, isso eu sei extraoficialmente, novo reajuste em 20 dias”, disse Bolsonaro. “Isso não pode acontecer. A gente não aguenta, porque o preço do combustível está atrelado à inflação”, lamentou o presidente.

Em seu discurso, Bolsonaro também reclamou de governos anteriores, como o de Michel Temer, quando teve início a política de atrelar o preço do combustível ao dólar.

O presidente voltou a dizer ainda que o ICMS é o vilão do preço dos combustíveis, e defendeu novamente a privatização da Petrobras – algo que, segundo ele, não é algo para o curto prazo.

O último reajuste anunciado pela estatal foi na semana passada, menos de vinte dias depois da alta anterior. Na ocasião, o preço médio de venda da gasolina A para as distribuidoras teve reajuste de 7% e o diesel, de 9,15%.

Leia mais: Com gasolina batendo R$ 7, Petrobras anuncia lucro líquido de R$ 31 bilhões

Defasagem dos preços

Mesmo com os últimos aumentos, vale dizer que ainda existe uma defasagem dos preços no Brasil em relação ao mercado externo.

Até o início do mês, essa defasagem chegava a 21% no caso da gasolina e de 19% no caso do diesel, segundo o Centro Brasileiro de Infraestrutura.

Isso sinaliza que, além desses reajustes, o mercado ainda pode ter novas altas. Além disso, existe a perspectiva de que o Petróleo continue se valorizando, já que os maiores produtores da commoditie têm dado sinalizações de que não vão aumentar a oferta no mercado global.

(*) Com informações da CNN Brasil

Acompanhe em tempo real através das nossas redes sociais: facebook, instagram e twitter