Manaus, 17 de maio de 2024
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Política

Bolsonaro diz que CPI produziu apenas ‘ódio e rancor’

Presidente afirmou que a comissão não fez nada produtivo para o país; no relatório, ele está sendo acusado de nove crimes durante a pandemia

Bolsonaro diz que CPI produziu apenas ‘ódio e rancor’

Foto: Kid Júnior/SVM via G1 Brasil

SÃO PAULO, SP – Em visita ao Ceará nesta quarta-feira (20), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia no Senado não entregaram nada ao país a não ser “ódio e rancor”. O relatório final foi lido nesta quinta-feira, no plenário da CPI.

“Como seria bom se aquela CPI estivesse fazendo algo de produtivo para o nosso Brasil. Tomaram o tempo do nosso ministro da Saúde, de servidores, de pessoas humildes e de empresários. Nada produziram a não ser o ódio e o rancor entre alguns de nós”, afirmou Bolsonaro, em seu discurso.

Leia mais: Apoiadores de Bolsonaro chamam Renan de ‘vagabundo’: ‘a voz do povo é a voz de Deus’

Na ocasião, apoiadores do presidente estavam presentes na cerimônia em Russas (CE), que lançou o edital de construção do Ramal de Salgado, no município. Durante a fala de Bolsonaro, eles gritaram “Renan, vagabundo”, ofendendo o relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros (MDB-AL). Bolsonaro apenas respondeu “a voz do povo é a voz de Deus”.

Auxílio Brasil

O presidente ainda afirmou que o governo “não vai furar teto” para garantir o pagamento do Auxílio Brasil. O programa vai substituir o Bolsa Família e deveria ser lançado nesta quarta, mas o lançamento foi adiado para novembro.

“Ninguém vai furar teto. Ninguém vai fazer nenhuma estripulia no orçamento, mas seria extremamente injusto deixar aproximadamente 17 milhões de pessoas com o valor tão pouco no Bolsa Família”, disse Bolsonaro.

Indiciamento

O relatório da CPI que foi lido nesta quarta-feira traz o pedido de indiciamento do presidente por nove crimes, incluindo crimes contra a humanidade. Outras 65 pessoas estão na lista, como os ministros Marcelo Queiroga (Saúde), Onyx Lorenzoni (Trabalho), Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União) e general Braga Netto (Defesa).

(*) Com informações do G1 Brasil.

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