Manaus, 5 de maio de 2024
×
Manaus, 5 de maio de 2024

Cidades

Cinco testemunhas depõem nesta quinta, no 2º dia de julgamento

Defesa de Gustavo Sotero acredita que o primeiro dia de depoimentos foi favorável ao réu

Cinco testemunhas depõem nesta quinta, no 2º dia de julgamento

Gustavo Sotero no primeiro dia depoimento. (Foto: Márcio Silva/Amazonas1)

O julgamento do delegado da Polícia Civil, Gustavo Sotero, acusado pelo assassinato do advogado Wilson Justo Filho, entra em seu segundo dia nesta quinta-feira, 28, e deve ouvir outras cinco testemunhas: Alexandre Mascarenhas, Breno Guimarães de Souza, Waleandro Silva Vieira e Shelle Silva da Rocha. A reportagem não conseguiu apurar o nome da quinta testemunha.

De acordo com o advogado de Sotero, Cláudio Dalledone Júnior, o julgamento pode se estender para um terceiro dia para ouvir mais testemunhas, em que “verdades secretas” irão surgir.

Dalledone disse ao Amazonas1 que os depoimentos do primeiro dia de julgamento foram produtivos e que, “muitas declarações foram desmascaradas”. Ele disse estar “satisfeito”.

Oito testemunhas já foram ouvidas no Fórum Ministro Henoch Reis, onde fica a 1ª Vara do Tribunal do Júri, na zona Centro-Sul de Manaus, nesta quarta-feira, 27.

“O dia de hoje eu posso marcar como um dia muito produtivo para a defesa, pois a acusação veio de uma maneira e, com certeza ela dorme de outra, pois muitas declarações foram desmascaradas. Outras testemunhas vêm dando um panorama, aquela visão massificada de que ele atirou logo em seguida de levar um soco. Isso ficou absolutamente esclarecido de que não foi isso, nós temos outros atos, inclusive o ataque de dois homens contra o delegado Sotero, e depois os disparos de sua arma de fogo, que decorreu do severo soco que ele levou”, sustentou o advogado.

Primeiro dia

O primeiro dia de julgamento iniciou com o depoimento da viúva de Wilson Justo Filho, Fabíola Rodrigues Pinto de Oliveira, em seguida foram ouvidos Mauricio Carvalho e Iuri José Paiva, ambos atingidos pelos disparos, e Derquian José Ferreira. 

A quinta testemunha foi Michele Souza, policial que atendeu o chamado do ocorrido. William Lauschner, dono do Porão do Alemão, Tiago da Costa Silva Ouroso, amigo da família de Wilson, e por último Diego da Silva Marinho, chefe de segurança do porão do Alemão, finalizaram o primeiro dia de julgamento, encerrado pouco antes das 22h.