Manaus, 17 de maio de 2024
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Brasil

Com suspeita de covid, Roberto Jefferson pede para deixar a cadeia mais uma vez

A defesa do ex-deputado pediu ao STF a transferência para um hospital, mas Moraes deu um prazo de 24h para saber se os exames podem ser feitos no presídio

Com suspeita de covid, Roberto Jefferson pede para deixar a cadeia mais uma vez

Foto: Reprodução

Rio de Janeiro, RJ – A defesa do ex-deputado federal e presidente afastado do PTB, Roberto Jefferson, solicitou a transferência dele para um hospital, após Jefferson apresentar febre e sintomas respiratórios na prisão. O pedido foi enviado ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Os advogados acreditam que o ex-deputado possa estar com Covid-19 ou Influenza.

“O paciente apresenta, desde o dia 07/01/22, febre persistente e sintomas respiratórios, ainda sem diagnóstico etiológico. Em virtude do momento epidemiológico atual, sugiro transferência do paciente para unidade hospitalar para prosseguir investigação diagnóstica e instituir tratamento oportuno”, informou o médico Abdon Hissa.

De acordo com os advogados, o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro, onde Roberto Jefferson está preso, não possui estrutura para realizar exames essenciais ao tratamento. O pedido feito pela defesa ainda não foi aprovado pelo ministro, que deu o prazo de 24 horas para que o diretor do Complexo informe se o presídio pode examinar o ex-deputado.

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“Oficie-se ao diretor da unidade prisional onde se encontra custodiado o requerente para que informe, no prazo máximo de 24 horas, acerca da possibilidade de realização, no hospital penitenciário, dos exames indicados como necessários pelos médicos do preso”, salientou Moraes.

Por decisão do ministro, Roberto Jefferson foi preso por suposta participação em uma organização criminosa digital montada para atacar a democracia. Moraes justificou que a prisão de Jefferson era pelos crime de calúnia, difamação, injúria, incitação ao crime, apologia ao crime ou criminoso, associação criminosa e denunciação caluniosa.

(*) Com informações do Metrópoles

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