Manaus, 26 de abril de 2024
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Cenário

Coordenador da Lava-Jato, Deltan comemorou não reeleição de Vanessa Grazziotin em 2018

Na época, Vanessa foi a quinta colocada, tendo recebido 373.948 mil votos, perdendo a vaga para o então vereador Plínio Valério

Coordenador da Lava-Jato, Deltan comemorou não reeleição de Vanessa Grazziotin em 2018

Diálogos entre integrantes da Lava-Jato, em 2018, mostram que houve comemoração pela não eleição ou não reeleição de diversos nomes políticos da esquerda. Entre eles está o nome da ex-senadora do Amazonas, Vanessa Grazziotin (PCdoB).

Na época, ela foi a quinta colocada, tendo recebido 373.948 mil votos. No cargo desde 2011, a ex-senadora perdeu a vaga para o então vereador Plínio Valério (PSDB), que recebeu 834.809 mil votos, o maior quantitativo do eleitorado para a vaga no Senado, e para Braga, que foi reeleito.

De acordo com reportagem da CNN Brasil, que teve acesso aos diálogos obtidos do grupo do Telegram ‘Filhos de Januario’, Deltan Dallagnol, coordenador da Lava-Jato, disse “Grazziotin, fora”, se referindo a derrota da ex-parlamentar, nas eleições em 2018.

“Vamos relacionar as notícias boas. 1. Beto Richa fora 2. Requião fora 3. Delcidio fora 4. Filhos de Cabral e Cunha fora 5. Witzel indo pro 2º no RJ 6. Lindbergh fora 7. Dilma fora 8. Pimentel fora 9. Graziotin fora”, diz trecho do diálogo divulgado pela CNN. A fala é de Dallagnol.

Candidatada

Nessa sexta-feira (26), a ex-senadora, que atualmente atua como assessora de gabinete da deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB), com um salário de R$ 11,7 mil, disse ao Portal AM1 que disputará uma vaga na Câmara Federal nas eleições de 2022.

Leia mais: Vanessa Grazziotin afirma que será candidata a deputada federal em 2022: ‘99,9% de chance’

“Eu vou ser candidata a deputada federal. Essa é uma estratégia nossa para o Brasil inteiro. Nós vamos focar as prioridades na campanha de deputada federal. Eu tenho 99,9% de chance de me candidatar a deputada federal. Acho que vamos ter um quadro muito diferente daquele que ocorreu em 2020, a base de muita tristeza. Em Manaus, no Amazonas, não havia uma providência no setor da saúde, não havia providência da prefeitura, do Governo do Estado. E não foi por falta de aviso, os especialistas avisaram sobre a covid e avisaram muito, né!”, disse.