Manaus, 8 de maio de 2024
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Manaus, 8 de maio de 2024

Política

CPI da Pandemia aprova quebra de sigilos de Ricardo Barros e Frederick Wassef

Além dos sigilos de Barros e Wassef, CPI também aprovou mais de 180 pedidos de quebras de sigilo, pedidos de informação e convocações

CPI da Pandemia aprova quebra de sigilos de Ricardo Barros e Frederick Wassef

Fotos: Agência Senado (RB) e Daniel Marenco/Agência O Globo (FW)

BRASÍLIA, DF – A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, no Senado, aprovou a quebra dos sigilos de dados do líder do Governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), e do advogado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Frederick Wassef. A quebra dos sigilos foi aprovada nesta quinta-feira (19).

O sigilo do advogado do presidente foi quebrado por uma suspeita do senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI. Segundo o senador, há indícios para apurar se Wassef recebeu recursos da Precisa na assinatura do contrato para a aquisição da vacina Covaxin.

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Em relação a Barros, a CPI investiga sua participação em um suposto esquema de corrupção na compra da Covaxin. De acordo com o deputado Luís Miranda (DEM-DF), o líder do governo foi citado pelo presidente Jair Bolsonaro para auxiliar na compra da vacina. Nas redes sociais, Barros disse que a CPI não vai encontrar ligações suas com a Precisa.

Novos pedidos

Além de Wassef e Barros, outros 185 pedidos de quebra de sigilo de dados, bancário e telefônico também foram aprovados pela comissão. Entre as quebras de sigilo, estão as do blogueiro Allan dos Santos, do canal Terça Livre no YouTube, e de Francisco Emerson Maximiano, presidente da Precisa Medicamentos, que depôs à comissão nesta quinta-feira.

Ao todo, foram aprovados 96 pedidos de informação, 83 pedidos de quebras de sigilos, 6 de convocação, 1 convite à CPI e 1 pedido de auditoria ao Tribunal de Contas da União (TCU). O requerimento ao TCU pede uma auditoria urgente sobre a execução orçamentária da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), para apurar medidas de enfrentamento à pandemia entre fevereiro de 2020 a julho de 2021 nas comunidades.

(*) Com informações da CNN Brasil e da Agência Senado.

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