MANAUS, AM – O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), David Reis (Avante), disse que desistiu de construir o anexo II da Casa, que ficou conhecido popularmente como “puxadinho”. Reis deu a declaração em entrevista publicada na edição impressa do jornal A Crítica, no último sábado (22).
Na entrevista, Reis disse que o novo anexo comportaria o máximo de gabinetes que uma Câmara de capital comporta, que são 56 vereadores, e ainda disse que não era ele que tinha inventado isso.
O presidente da Casa apontou que o prédio seria “para a cidade de Manaus”, e disse que não vai mais retomar a licitação para a construção do prédio, cujos gastos ficaram estimados em R$ 32 milhões.
“Não vou retomar mais a licitação. Infelizmente, me fizeram desistir. Seria o primeiro prédio público construído de frente para o rio. Fui tão perseguido e alvo de maldade que nem me deram a oportunidade de esclarecer os detalhes da construção”, pontuou, na entrevista.
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A notícia foi celebrada por Rodrigo Guedes (PSC), um dos membros da oposição a David Reis e ao prefeito David Almeida (Avante). Em sua conta no Instagram, Guedes classificou a decisão de Reis como uma vitória. Ele explicou que o processo ainda está tramitando, mas que provavelmente não deve haver mais nenhuma decisão ou manifestação de David Reis nesse sentido.
“Agora, 6 meses depois de impedirmos a construção do prédio anexo, o projeto está definitivamente ENTERRADO, mas estamos vigilantes em qualquer tentativa de ressuscitação desse projeto! Não fosse a nossa ação [com Amom Mandel], a essa altura do campeonato o prédio já estaria pelo menos 20% concluído! Uma obra que começa com 32 milhões terminaria facilmente em 40 milhões com os famosos aditivos da obra! Estamos fazendo história representando os anseios da população”, escreveu p parlamentar.
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