Manaus, 7 de maio de 2024
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Manaus, 7 de maio de 2024

Cenário

Delegados trocam ‘farpas’ em defesa de Lula e Bolsonaro em Manaus

A disputa entre os pré-candidatos à CMM iniciou depois que um dos delegados criticou a frase de um outdoor e disse que "Manaus não é Bolsonaro".

Delegados trocam ‘farpas’ em defesa de Lula e Bolsonaro em Manaus

(Fotos: Reprodução/redes sociais- @delegadojoaotayah - @delegadocostaesilva)

Manaus (AM) – Dois delegados da Polícia Civil do Amazonas, que são pré-candidatos a vereador de Manaus, neste ano, trocaram farpas nas redes sociais após a publicação de um vídeo que criticava a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a pandemia da Covid-19.

O vídeo em questão foi publicado pelo delegado João Tayah, filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT), que ao se deparar com um outdoor que divulga a presença de Bolsonaro em Manaus no evento do Partido Liberal, chamou os eleitores do ex-mandatário de “idiotas”.

“O cara se negou a mandar oxigênio para quem estava sufocando numa cama de hospital, atrasou vacina para quem estava morrendo aqui. Aqui, foi o epicentro da tragédia, do caos que foi essa gestão incompetente do Bolsonaro. […] Não, Manaus não está com Bolsonaro, tem que ser muito idiota para estar!”, disse Tayah.

 

Veja:

 

Retrucou e denunciou

Por sua vez, Delegado Costa e Silva, que é alinhado à direita amazonense, respondeu ao colega de profissão com outro vídeo, gravado inclusive do mesmo local, defendendo a gestão de Bolsonaro. O pré-candidato pelo PL argumenta que o governo Bolsonaro sofreu eventos inesperados, e mesmo assim, não deixou de dar assistência durante a crise da Covid-19 em Manaus.

“João Victor, eu vim aqui no mesmo local que você gravou o seu vídeo e quero dizer que Manaus é Bolsonaro. O Bolsonaro passou uma dificuldade tremenda na gestão dele, que foi lidar com a pandemia [da Covid-19], algo inovador que não aconteceu na gestão de ninguém nesse país no último século, e você dizer que ele não ajudou? Mais de meio bilhão veio para Manaus”, justifica.

Para complementar ainda mais o seu argumento, Costa e Silva denuncia que João Tayah está à disposição da Associação de Delegados sem trabalhar desde março de 2023 e recebe R$ 37,2 mil “no momento em que a cidade de Manaus enfrenta onda de violência e necessita do trabalho de delegados na ativa”.

“Não seja leviano, não seja injusto, você quer puxar sardinha para o seu lado, você quer criar uma narrativa e construir uma história ruim para o outro lado. Mas isso é hipocrisia na minha opinião”, rebateu.

 

Assista ao vídeo:

 

 

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