Anúncio foi feito pelo presidente da CMM, vereador Caio André (Foto: Divulgação / CMM)
Manaus (AM) – Enquanto os vereadores de Manaus ainda não votam no Projeto de Lei 375/2022, que proíbe a instalação de medidores aéreos de energia, o deputado Wilker Barreto (Cidadania) fez um apelo aos parlamentares da Câmara Municipal de Manaus (CMM) para que aprovem a proposta.
Durante o discurso na tribuna na sessão plenária, desta terça-feira (21), o deputado afirmou que não sabe o motivo da demora para a aprovação do projeto. Ele, ainda, destacou não entender o silêncio da Prefeitura de Manaus sobre o caso dos medidores.
“Eu não entendo do porquê do silêncio da prefeitura. Precisamos cuidar de Manaus, temos que fazer aquela analogia, se não podemos enfrentar diretamente a empresa no que diz respeito a sua condição de ter a garantia de instalar os medidores, vamos então cuidar da nossa cidade”, disse.
Segundo Barreto, os políticos precisam se unir para que Manaus não seja motivo de chacota no futuro. “Essa Casa, a Câmara de Manaus, o prefeito, o governador, precisamos todos estarmos juntos para impedir que Manaus vire ‘a casa do Homem-Aranha'”, afirmou.
Logo no final da fala sobre os medidores, o deputado fez um apelo à Câmara para que os vereadores aprovem o projeto de lei, e ressaltou que não sabe o motivo da proposta estar atrasada.
“Estou falando de brincadeira, mas vai ser uma coisa séria. Passem no bairro do parque 10, vejam como tá ficando a nossa cidade. Faço um apelo para a Câmara, tem um projeto de lei do presidente Caio André, não sei porque está andando a passos de tartaruga”, disse.
Wilker Barreto, ainda, comentou que não sabe se a proposta será o suficiente para barrar a instalação dos medidores, mas que é o começo. “Não entendo porque um projeto de lei passa semanas para tramitar, era só reunir as Comissões […] Faço um apelo, a Câmara não pode virar essa semana sem aprovar essa lei!”, destacou.
Segundo o Portal da CMM, a proposta de autoria do vereador Caio André (PSC) deve ser votada nesta quarta-feira (22). O mesmo canal de notícias havia confirmado que a proposta entraria em votação na última semana.
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