Manaus (AM) – A plenária do Plano Plurianual Participativo (PPA), que ocorreu nesta sexta-feira (2), na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), foi marcada por várias manifestações contra os deputados federais que votaram a favor do PL 490 – o Marco Temporal.
O PPA foi realizado no Plenário Ruy Barbosa e contou com a presença dos ministros da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e o do secretário-geral da presidência da República, ministro Márcio Macêdo.
Participaram também alguns parlamentares, a sociedade civil, bem como movimentos sociais, representantes de Organizações Não Governamentais (ONGs), indígenas, representantes dos LGBTQIA+ e profissionais da Educação.
Por conta de toda essa diversidade, algumas manifestações foram registradas no evento, como por exemplo, no momento em que representantes indígenas manifestaram contra os deputados que votaram “sim” ao Projeto de Lei do ‘Marco Temporal das terras indígenas’.
A proposta foi aprovada no último dia 30 na Câmara dos Deputados, por 283 votos a favor e 155 contra. Dentre os votos a favor, estão os dos deputados Adail Filho (Republicanos), Fausto Júnior (União Brasil), Silas Câmara (Republicanos) e Cap. Alberto Neto (PL).
Amom Mandel (Cidadania), Sidney Leite (PSD) e Átila Lins (PSD) votaram contra. Saullo Vianna (UB) estava ausente no dia da votação.
Uma representante indígena gritou: “vergonhoso!” — para os deputados que votaram em um projeto que representa o retrocesso para os povos originários.
O deputado Fausto Júnior não estava no evento, mas participou da coletiva de imprensa ao lado de outros políticos, como Zé Ricardo (PT). Sidney Leite, por sua vez, estava no PPA e até recebeu elogios por ter votado contra o PL.
Ainda durante o evento, a deputada estadual Alessandra Campêlo (PSC) foi vaiada pelos professores e apoiadores da Educação. Ela participou da cerimônia representando o governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil).
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