Foto: Robervaldo Rocha – Dircom/CMM
Nas eleições deste ano, a Câmara Municipal de Manaus (CMM) poderá ter 40% do Plenário renovado, conforme apontou o diretor-presidente da Action Pesquisas de Mercado, Afrânio Soares, em entrevista cedida ao Portal AM1 nesta semana.
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Segundo o especialista, os candidatos eleitos e os que perderam a vaga na Casa Legislativa, ainda são uma incógnita. Porém, já dá para se ter uma ideia dos números no geral.
“Quem volta e quem fica ainda é uma incógnita, mas no geral, algo próximo de 40%, será renovação. Nem maior nem menor do que isso aí. Isso é uma surpresa, que só será detectada logo mais adiante”, disse Afrânio Soares.
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Este ano, as eleições municipais proporcionais, ou seja, as dos vereadores, serão realizadas com novas regras. Entre elas está, inclusive, o fim das coligações; nova distribuição do Fundo Partidário; além do quociente eleitoral, ou seja, soma de votos e quantidade de vagas na Casa Legislativa.
Segundo o especialista, embora a quantidade de votos não tenha mudado do que era antes, o cálculo sofreu alterações.
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“Se eu tiver entre votos nominais, que é quando eu voto numa pessoa, ou quando eu voto no número de partido, que são os votos de legenda, eu somar isso aí e tiver 1.150.000 milhão de votos para vereador em Manaus, eu tenho que dividir isso pelo número de cadeiras que estão sendo disputadas, que são 41 cadeiras”, explicou Afrânio.
“[O resultado] são 28 mil votos, esse é o quociente eleitoral, que é a quantidade de votos que um partido precisa ter, somando a quantidade de todos os seus candidatos, para ter um vereador. Se eu tenho entre os meus 62 candidatos 28 mil votos somados entre eles, o mais votado desses 62 já é vereador”, explicou Afrânio.
Votos de bairros
Um único parlamentar da Câmara Municipal de Manaus, segundo o especialista, pode se eleger com os votos de um bairro, devido às bases eleitorais e a trajetória política dentro das comunidades.
“Um vereador pode se eleger com os votos de um bairro. Por isso que existe ‘Ceará do Santa Etelvina’, ‘Não sei quem da Compensa’. Essas pessoas têm bases eleitorais e já tiveram mandato dentro de uma localidade, outros já são candidatos de uma igreja, candidatos de uma associação de classe”, disse.
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