(Foto: Reprodução)
MANAUS – O empresário Alan Mósena, que mora em Manaus, se fantasiou do serial killer Jeffrey Dahmer para participar de uma festa na última sexta-feira (07). O caso gerou polêmica nas redes sociais porque os crimes de Dahmer envolviam estupro, necrofilia e canibalismo.
O serial killer já faleceu, mas sua história está fazendo sucesso em uma série da Netflix, que conta um pouco da vida do canibal americano entre 1970 e 1990.
Após a repercussão negativa da atitude de Alan Mósena, ele publicou uma nota nas redes sociais. O empresário explicou que a fantasia foi escolhida para uma festa cujo tema era o Halloween e os convidados tinham que se vestir de personagens do gênero de terror.
Mósena destacou que não teve a intenção de ofender ninguém e que está sendo muito atacado pela atitude. O empresário pediu desculpas a quem se sentiu afetado.
“Em momento algum a minha intenção foi de afetar ou atingir a imagem de alguém, classe social, raça ou orientação social, longe disso. […] Estou sendo atacado incessantemente por pessoas que nem ao menos me conhecem, falando barbáries e me acusando. Xingamentos e atrocidades absurdas”, escreveu.
História do serial killer
Jeffrey Dahmer assassinou 17 homens e garotos, além de ter cometido uma série estupros, necrofilia e canibalismo. Apesar de seus crimes hediondos, diversos problemas sistêmicos permitiram que o serial killer continuasse agindo sem ser pego pela polícia durante uma década.
Dahmer foi condenado por 15 dos 17 assassinatos que cometeu e sentenciado a quinze penas de prisão perpétua em 1992. Ele foi espancado até à morte por um dos detentos na prisão de segurança máxima do estado de Wisconsin em 1994.
Outro caso
Em novembro do ano passado, em uma festa de Halloween na casa noturna Porão do Alemão, um homem se fantasiou de goleiro Bruno, ex-Flamengo, acusado de matar a namorada Eliza Samudio.
O homem vestia uma camisa do time rubro-negro e segurava um saco de lixo com o nome de vítima morta em 2012. O caso teve repercussão nacional, sendo investigado pelo Ministério Público na época.
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