Manaus, 19 de maio de 2024
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Brasil

Exame de brasileiro vindo da África tem baixa carga viral e dificulta identificação da Ômicron

O passageiro desembarcou no Brasil no último sábado (27), vindo da África do Sul, onde a variante ômicron foi identificada pela primeira vez

Exame de brasileiro vindo da África tem baixa carga viral e dificulta identificação da Ômicron

Foto: Agência Brasil

São Paulo, SP – A amostra do passageiro brasileiro suspeito de ter se infectado com a variante ômicron tem uma carga viral considerada baixa. Esse resultado pode dificultar o sequenciamento do vírus e impedir que seja confirmado o primeiro caso da nova variante da covid-19 no Brasil.

O exame chegou ao Instituto Adolfo Lutz no último domingo (28). O resultado deve ficar pronto na quarta-feira (1), caso as dificuldades não sejam contornadas, o caso pode ser indefinido. O passageiro desembarcou no Brasil no último sábado (27), vindo da África do Sul, onde a variante ômicron foi identificada pela primeira vez.

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O brasileiro havia feito um teste PCR com 72 horas de antecedência, como é exigido para embarcar para outros países. No entanto, o exame antes de voar para o Brasil tinha dado negativo. Depois de desembarcar em território brasileiro, o passageiro fez um novo teste, ainda no laboratório do aeroporto, e confirmou que estava com Covid-19.

Com 50 mutações e com possibilidade de causar uma nova onda de covid-19, a variante ômicron da foi identificada em todos os continentes do Planeta. Neste domingo (28), o Canadá foi o primeiro país das Américas a confirmar a infecção, com dois casos em Ontário. Ao todo, a nova variante já foi registrada em mais de dez países.

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As mutações da variante superam qualquer outra, sendo mais de 30 na proteína “spike” (a “chave que o vírus usa para entrar nas células, a qual é o alvo da maioria das vacinas contra a covid-19). O virologista afirmou que a nova variante carrega uma “constelação incomum de mutações”. Por conta da nova variante, países já anunciaram restrições de voo vindos da África do Sul.

Em comunicado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) destacou que a ômicron representa um risco elevado para o Planeta, e afirmou que ainda há muitas dúvidas sobre a nova variante, especialmente sobre o perigo que ela representa. A OMS também ressaltou que os casos identificados são considerados “leves”, e ainda não houve registro de mortes causadas pela ômicron.

(*) Com informações da Folha de S.Paulo

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