Manaus, 17 de maio de 2024
×
Manaus, 17 de maio de 2024

Política

General Heleno quer punição aos militares que participam de manifestações

A defesa do general ocorreu quatro dias antes de o ex-ministro Eduardo Pazuello comparecer ao ato a favor do presidente Bolsonaro

General Heleno quer punição aos militares que participam de manifestações

Foto: Agência Brasil

BRASÍLIA, DF – O general Augusto Heleno defendeu a punição aos militares de ativa que participam de manifestações políticas. A defesa do general ocorreu quatro dias antes de o ex-ministro Eduardo Pazuello comparecer ao ato a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A manifestação ocorreu neste domingo (23) no Rio de Janeiro e reuniu centenas de apoiadores do presidente, que não respeitaram as recomendações de saúde contra a covid-19.

O general comentou a ideia na última quarta-feira (19), em uma audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle (CFFC), na Câmara dos Deputados. Durante o pronunciamento, Heleno afirmou que não existem problemas de ex-integrantes das Forças Armadas participarem nas manifestações, pois o Brasil é uma democracia.

Leia mais: Senadores acusam Pazuello de afrontar CPI da Covid

No entanto, ele disse que a mesma ideia não se aplica aos militares que ainda estão na ativa. Ele ainda acrescentou que, quem participar das manifestações, serão devidamente punidos.

“Os militares da reserva, eles podem participar de manifestações políticas. Militares da ativa não podem, e serão devidamente punidos se aparecerem em manifestações políticas, não tenha dúvida disso. Isso aí é muito claro. Participar de manifestação sendo militar da reserva… Pode participar de qualquer lado. É uma democracia, pode participar de qualquer lado, não tem restrição nenhuma a isso”, comentou.

Mourão critica Pazuello por ir ao ato pró-Bolsonaro

O vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão (PRTB) afirmou que o ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, entende que errou ao participar da manifestação a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O ato ocorreu no último domingo (23) no Rio de Janeiro e contou com centenas de apoiadores, provocando aglomeração nas ruas cariocas.

“O que eu sei é que Pazuello já entrou em contato com o comandante colocando a cabeça dele no cutelo, entendendo que cometeu um erro”, disse o vice-presidente.

(*) Com informações da Uol