Manaus, 30 de abril de 2024
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Manaus, 30 de abril de 2024

Cenário

Guedes entra com ação no MP-AM contra privatização do CSU do Parque 10

Ele denunciou as irregularidades no uso de patrimônio público no Festival Folclórico do CSU do Parque 10, solicitando investigação e providências legais.

Guedes entra com ação no MP-AM contra privatização do CSU do Parque 10

(Foto: Kelvin Dinelli)

Manaus (AM) – Em busca de respostas sobre a privatização do Centro Social Urbano (CSU) do Parque 10, o vereador Rodrigo Guedes apresentou uma representação no Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) sobre as irregularidades no uso de patrimônio público no Festival Folclórico do CSU do Parque 10, solicitando investigação e providências legais.

No último final de semana, Guedes denunciou a destruição das muretas e grades para a construção de um estacionamento rotativo privado dentro do CSU, além da falta de licitação para a comercialização de alimentos, venda das barracas bebidas e brinquedos no local. Tendo em vista que os comerciantes precisam desembolsar R$ 2.200,00 pelo aluguel de uma barraca e R$ 1.500,00 por carrinho de venda ambulante.

A representação de Guedes aponta que, em 2022, os responsáveis pela organização do evento à época, o Instituto Norte Brasil, onde quem falava em seu nome é a mesma pessoa que hoje arrecada com a venda das barracas. Além disso, nesse ano, a Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult) celebrou o contrato n. 053/2023, com a empresa Arsenal Produções, que tem como sócio proprietário Francisco Emerson Menezes de Almeida, no valor de R$ 1.008.900,00 para atender o 42º Festival Folclórico do CSU do Parque Dez. Francisco Emerson também recebe pagamentos pelos aluguéis de barracas, assim como o senhor Sydean Barros Brasil Marques, servidor comissionado ligado ao gabinete do vereador Gilmar Nascimento.

O pagamento pelos aluguéis de barracas, chamados de “cessão de espaço”, são pagos em conta pessoal, via transferência bancária Pix no número de seu CPF, desatrelando à atividade empresarial e de “gestão” do festival folclórico.

Rodrigo Guedes cobrou na tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM) providências sobre o uso do patrimônio público para movimentar lucro privado.

“Estão privatizando um patrimônio público de forma ilegal. Várias pessoas estão se apoderando do CSU do Parque 10 para receber lucros milionários, explorando de todas as formas o espaço público. Exijo providências sobre essa situação, a população não pode ser usada para que o grupo possa enriquecer”, declarou.

(*) Com informações da assessoria 

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