Brasília (DF) – A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos de 8 de Janeiro ouve, nesta quinta-feira (17), Walter Delgatti Neto, preso, no último dia 2, em decorrência das investigações sobre ataque hacker ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), assegurou a Walter Delgatti Neto o direito ao silêncio durante o depoimento.
O ataque inseriu de forma ilegal 11 alvarás de soltura de pessoas presas e um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em depoimento anterior, o hacker confirmou que a ação visava demonstrar a vulnerabilidade do sistema de Justiça brasileiro e descredibilizar publicamente o sistema eletrônico de votação, com o intuito de questionar o resultado eleitoral das urnas.
O depoimento de Delgatti foi proposto pela relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), e pelos deputados Rogério Correia (PT-MG), Duarte Jr. (PSB-MA), Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Pastor Henrique Vieira (Psol-RJ) e o Rubens Pereira Júnior (PT-MA).
Em depoimento na Polícia Federal (PF), o hacker Walter Delgatti Neto disse que recebeu pagamentos da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) para prestar serviços cibernéticos, e que a parlamentar pediu que ele invadisse o telefone celular e o e-mail do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
(*) Com informações da Agência Brasil
- LEIA MAIS:
- Zambelli teria pagado R$ 40 mil a hacker para invadir sistema do Judiciário
- Hacker diz que Zambelli pediu invasão a telefone de Moraes
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.