(Foto: PMAM/Divulgação)
Manaus (AM) – Dois homens foram presos em municípios da região Metropolitana de Manaus, por crimes ambientais nessa sexta-feira (13). Conforme a Polícia Militar do Amazonas (PM-AM), as prisões ocorreram durante operação do Governo do Amazonas para combate às queimadas que tem provocado nuvens de fumaça sobre a capital.
A primeira prisão ocorreu após um incêndio próximo de Careiro Castanho, no quilômetro 32 da rodovia AM-254 ser identificado pela Sala de Comando e Controle Ambiental (SCCA). No local, os policiais constataram uma grande derrubada de área verde e focos de incêndio. Um homem, de 25 anos, foi encontrado com uma motosserra, uma espingarda, uma arma falsa e munições.
O homem foi encaminhado para a 34ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Careiro Castanho.
Em Rio Preto da Eva, um homem, de 52 anos, foi detido por policiais da 4ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM). As equipes receberam denúncia sobre um morador do bairro Monte Castelo II. Na residência, o homem ateou fogo no terreno, produzindo bastante fumaça e causando risco à saúde dos vizinhos.
As chamas foram controladas até que a equipe do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) chegasse para apagar o incêndio completamente. O homem foi encaminhado ao 36º DIP, onde foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).
Multas
Nessa sexta, o governador Wilson Lima (UB) disse que já foram aplicados R$ 17 milhões e multas relacionadas a incêndios criminosos no Amazonas. Conforme o governador, é necessário agir com rigor e punir quem está cometendo esse crime, mas é preciso avançar na questão fundiária.
“A regularização fundiária é o principal problema, na Amazônia, a gente precisa avançar com isso. Zoneamento econômico ecológico, ocupação dessas áreas, definir o que com clareza o que é Reserva de Proteção Permanente, o que é Reserva de Desenvolvimento Sustentável para que a gente possa ter uma atuação mais concisa e cruzar em todos os bancos Federal, prefeitura, Estado para que a gente possa, pelo menos condições de punir quem é responsável”, disse.
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