Rabin recebeu ajuda de alguns colegas brasileiros. (Foto: Reprodução Twitter)
CATAR- O humorista Fábio Rabin afirma, em vídeo que circula nas redes sociais, que foi detido no Catar, nessa segunda-feira (05), durante o jogo entre Brasil e Coreia do Sul pelas oitavas de final da Copa do Mundo.
Rabin alega que foi detido enquanto estava a caminho do estádio 974 para assistir ao jogo. No vídeo, ele disse não ter sido informado sobre o motivo de sua detenção e afirmou que foi questionado diversas vezes se estava sóbrio.
Consumir bebidas alcoólicas em locais públicos no Catar é considerado crime, com punição de 6 meses de prisão, além de uma multa em torno de R$ 3 mil ao infrator.
O humorista brasileiro se mostrou bastante assustado com a abordagem: “Eu fiquei trancado numa sala com esses caras [policiais], liguei uma live lá. Acho que se não tivesse ligado a live, a essa hora eu estava morto. E eu e o cara, tem um negão que está lá, e eu quase morri porque tentei ajudar o cara. […] Desculpa se eu estou sendo racista. Desculpa o desespero”, disse o humorista.
Rabin abriu uma live em suas redes sociais para mostrar a situação. O humorista estava claramente alterado, chorava bastante e, em certo momento, um dos policiais interrompeu a gravação.
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O jornalista do UOL, Adriano Wilkson, ajudou Rabin a se livrar dos policiais e acompanhou o humorista até uma estação de trem para que ele pudesse voltar ao hotel. Wilkson conta, em vídeo divulgado no Twitter, que entrou em contato com a embaixada brasileira em Doha para tratar do assunto da embriaguez do brasileiro.
Segundo informações de colegas que acompanhavam o humorista, ele participou de um ‘esquenta’ com torcedores brasileiros antes de ir ao estádio 974 assistir à partida e, no momento da abordagem, estava embriagado e não conseguiu se comunicar com a equipe do estádio.
A polícia foi acionada e o conduziu até a ‘tenda da sobriedade’, um espaço aonde torcedores são levados se apresentarem sinais de embriaguez. O Comitê Supremo, órgão do governo do Catar que organiza a Copa, decidiu então não se pronunciar oficialmente sobre o caso até o momento.
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(*) Com informações de Adriano Wilkson, site UOL
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