Manaus, 19 de maio de 2024
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Manchete

Industria do Amazonas cresce 0,5% em janeiro, diz IBGE

Industria do Amazonas cresce 0,5% em janeiro, diz IBGE

Indústria Zona Franca/EBC.com.br

 

A produção industrial no Amazonas cresceu 0,5% em janeiro deste ano, com relação a dezembro do ano passado e 7,5% na comparação com igual mês do ano anterior, segundo a pesquisa Indicadores Conjunturais da Indústria – Resultados Regionais, divulgada nesta terça-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A situação do A redução no ritmo da produção industrial nacional na passagem de dezembro de 2016 para janeiro de 2017, série com ajuste sazonal, foi acompanhada por cinco dos 14 locais pesquisados.

A intensidade da queda foi maior na Bahia (-4,3%), Ceará (-3,4%) e Rio Grande do Sul (-3,1%), locais que registraram taxas positivas no mês anterior: 1,6%, 11,6% e 6,2%, respectivamente. Região Nordeste (-1,8%) e Paraná (-0,8%) completam o conjunto de locais que mostraram queda na produção nesse mês.

Espírito Santo (4,1%), Pará (2,4%), Goiás (2,4%) e Pernambuco (2,1%) apontaram os resultados positivos mais acentuados nesse mês, com o primeiro marcando o terceiro mês consecutivo de crescimento na produção e registrando nesse período ganho de 10,4%; o segundo eliminando a perda de 0,2% verificada em dezembro do ano passado; o terceiro acumulando expansão de 7,2% nos dois últimos meses; e o último intensificando o ritmo frente ao resultado observado no mês anterior (0,9%). As demais taxas positivas foram assinaladas por São Paulo (1,0%), Minas Gerais (0,7%), Santa Catarina (0,6%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou expansão de 1,4% em janeiro de 2017, com 12 dos 15 locais pesquisados apontando resultados positivos. Janeiro de 2017 (22 dias) teve dois dias úteis a mais do que igual mês do ano anterior (20).

Nesse mês, Pernambuco (14,1%), Espírito Santo (13,4%) e Mato Grosso (13,3%) assinalaram os avanços mais intensos, impulsionados pelo crescimento na produção dos setores de produtos alimentícios (açúcar refinado de cana-de-açúcar, VHP e cristal, margarina, biscoitos e bolachas, produtos embutidos ou de salamaria de carnes de aves, óleos vegetais e massas alimentícias secas), no primeiro local; de metalurgia (tubos flexíveis e trefilados de ferro e aço e bobinas a quente de aços ao carbono) e de indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo, minérios de ferro e gás natural), no segundo; e de produtos alimentícios (tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e óleo de soja em bruto), no último.

Goiás (8,5%), Pará (8,2%), Amazonas (7,5%), Santa Catarina (5,6%), Minas Gerais (4,8%), Rio de Janeiro (4,6%) e Paraná (4,1%) também registraram taxas positivas nesse mês acima da média da indústria (1,4%), enquanto São Paulo (1,2%) e Ceará (0,4%) completaram o conjunto de locais com expansão na produção nesse mês.

O setor de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (39,7%) exerceu a contribuição positiva mais relevante sobre o total da indústria, impulsionado, em grande parte, pela maior produção de televisores. Vale mencionar ainda os avanços vindos dos setores de máquinas e equipamentos (100,1%), de produtos de borracha e de material plástico (29,7%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (52,7%) e de impressão e reprodução de gravações (88,8%), explicados, em grande medida, pela maior produção de aparelhos de ar-condicionado de paredes, de janelas, transportáveis (inclusive os do tipo “split system”) ou para uso central e terminais de autoatendimento, no primeiro; de peças e acessórios de plástico para a indústria eletroeletrônica e pré-formas de garrafas plásticas (inclusive de garrafas PET), no segundo; de chicotes elétricos para transmissão de energia (exceto para veículos), fornos de micro-ondas, disjuntores para tensão menor ou igual a 1kv, conversores estáticos elétricos ou eletrônicos e baterias e acumuladores elétricos (exceto para veículos), no terceiro; e de discos de vídeo (DVD) reproduzidos a partir de matrizes, no último. Por outro lado, o principal impacto negativo veio do setor de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-12,4%), pressionado, especialmente, pelos itens óleo diesel e naftas para petroquímica. Os demais recuos vieram de bebidas (-6,1%) e de indústrias extrativas (-7,2%), explicados, principalmente, pela menor produção de preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais, no primeiro ramo; e de óleos brutos de petróleo, no segundo.