Manaus, 13 de maio de 2024
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Cidades

Isabelle Aurora é presa em 2ª fase de operação que investiga rifas ilegais

Ao chegar na delegacia algemada, Isabelle chorou e fez sinal positivo com a cabeça quando foi questionada pela imprensa se era inocente.

Isabelle Aurora é presa em 2ª fase de operação que investiga rifas ilegais

(Foto: Divulgação)

Manaus (AM) – A influencer Isabelle Aurora foi presa, nesta quarta-feira (5), durante a segunda fase da operação “Dracma”, que investiga um esquema fraudulento de rifas ilegais em Manaus, comandado por influenciadores.

Ao chegar na delegacia algemada, Isabelle chorou e fez sinal positivo com a cabeça quando foi questionada pela imprensa se era inocente. O ex-marido, Paulo Victor Monteiro Bastos, também foi preso e a polícia encontrou na casa dele uma pistola calibre 9mm, 10 munições, além de um cartão de benefício previdenciário de um idoso.

A polícia informou que vai apurar a questão da documentação do armamento e ele será indiciado também por apropriação de bens, proventos e pensão de idoso.

João Lucas da Silva Alves, o Lucas Picolé, que já havia sido preso na primeira fase da operação, teve agora o mandado de prisão preventiva cumprido nesta nova fase e levado novamente para a delegacia. Isabelle e Paulo Victor também foram presos preventivamente.

Esquema das rifas

Os influenciadores são investigados por envolvimento em um esquema de rifas ilegais que rendeu a eles cerca de R$ 5 milhões, em dois anos, conforme a Polícia Civil.

A investigação da polícia apontou que parte dos prêmios das rifas e sorteios já são comprados em nome dos ganhadores antes mesmo deles ocorrerem, levando a crer que em alguns casos o próprio ganhador tem participação no esquema criminoso.

“Eles anunciam rifas de veículos avaliados em mais de R$ 200 mil, cuja disputa se dá pela aquisição de bilhetes eletrônicos vendidos por centavos. Os valores arrecadados nos golpes são escoados na compra de veículos de luxo, aluguéis e aquisição de imóveis de alto padrão, além de serem reinvestidos em uma loja de marcas de grife que comercializa produtos falsificados”, relata Cícero Túlio, responsável pelas investigações.

Entre os crimes, estão estelionato, lavagem de dinheiro, associação criminosa, fraude de comércio, receptação qualificada, promoção de jogos de azar, publicidade enganosa e crimes contra as relações de consumo.

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