A pena é de 2 anos de reclusão e 90 dias. A defesa do réu ainda tem o direito de apelar. (Foto: Reprodução/ PF)
MANAUS- O juiz federal Fabiano Verli, da Vara de Tabatinga, condenou na última segunda-feira (12) Ruben Dario Villar, por falsidade ideológica.
O homem, mais conhecido como “Colômbia”, é suspeito de ordenar as mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, no Vale do Javari em maio deste ano; decisão cabe apelação.
Segundo informações, ”Colômbia” admitiu ter participado da confecção do documento falso, repassando a um funcionário público os dados falsos, fingindo ser brasileiro; e depois usou o documento na sede da Polícia Federal de Tabatinga.
Ao analisar o caso, o juiz Fabiano Verli contestou que “não há exatamente boa-fé em se mentir deliberadamente a nacionalidade”.
A pena é de 2 anos de reclusão e 90 dias, mas a substituiu por pagamento de prestação pecuniária no valor de R$ 15 mil, parceláveis em cinco vezes mensais, e pagamento de multa de R$ 5 mil ao Funpen (Fundo Penitenciário Nacional).
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Em outubro, Ruben Villar recebeu liberdade provisória após pagar fiança de R$ 15 mil. Segundo a Superintendência da Polícia Federal no Amazonas, ‘Colômbia’ foi para prisão domiciliar, em Manaus, com monitoramento por tornozeleira eletrônica.
Por causa das dificuldades de acesso à internet no interior do estado, ele foi solto sob a condição de permanecer na capital amazonense.
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