Manaus (AM) – O desembargador Domingos Jorge Chalub, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), acatou o pedido do governo do Amazonas, em ação civil pública, ajuizada nessa segunda-feira (15), e suspendeu o indicativo de greve dos profissionais da Educação – ato aprovado no último dia 11.
Sendo assim, os professores contratados pela Secretaria de Educação do Amazonas (Seduc) estão proibidos de iniciar greve na próxima quarta-feira (17), como estava programado.
Na ação civil pública com pedido de concessão de tutela de urgência, o estado argumentou que o número de professores na assembleia geral da categoria foi “ínfimo” em relação ao universo de mais de 30 mil associados ao sindicato, o que tornaria ilegítima a decisão pela greve, segundo o estado.
Conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam), 1.322 trabalhadores da capital participaram da assembleia geral na Praça da Saudade, no Centro Histórico de Manaus, onde foi aprovado o indicativo de greve. Outros 500 profissionais participaram do ato no interior do estado.
A categoria exige reajuste salarial de 25%. Além da reivindicação de reajuste, o Sinteam e os profissionais exigem os pagamentos das datas-base de 2022 e 2023, mais o retroativo de 2020 e 2021 e ganho real acima do índice da inflação.
Em nota, o sindicato informou que ainda não foi notificado da decisão:
“O Sinteam informa que até o momento não foi notificado sobre qualquer decisão do Tribunal de Justiça do Amazonas. Portanto, a instalação da greve para a manhã desta quarta-feira, 17, está mantida na capital e interior”.
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