Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil
BRASÍLIA, DF – Pela primeira vez depois de meses, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou que pretende concorrer mais uma vez ao cargo de presidente do Brasil em 2022. Por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), Lula não pôde concorrer em 2018 por estar preso após investigações da Lava Jato. “Serei candidato contra Bolsonaro”, destacou o ex-presidente em entrevista à revista francesa Paris Match.
Ele ainda afirmou que se estiver na melhor posição para ganhar as eleições, não vai hesitar em concorrer para o cargo. Lula ainda contou que foi um bom presidente para o Brasil por colocar o país no cenário mundial.
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“Penso que fui um bom presidente. Criei laços fortes com a Europa, América do Sul, África, Estados Unidos, China, Rússia. Sob meu mandato, o Brasil tornou-se um importante ator no cenário mundial, notadamente criando pontes entre a América do Sul, África e os países árabes, com o objetivo de estabelecer e fortalecer uma relação entre países do Hemisfério Sul e demonstrar que o predomínio geopolítico do Norte não era imutável”, disse.
Na última terça-feira (18), o ex-presidente usou o Twitter para comentar sobre o centrão e fazer elogios aos adversários políticos, como Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Ciro Gomes (PDT).
Eu gostei da entrevista do FHC. Sempre tivemos uma disputa civilizada. Ele me conhece bem, conhece o Bolsonaro. Fico feliz que ele tenha dito que votaria em mim e eu faria o mesmo se fosse o contrário. Ele sempre foi um intelectual e sabe que não dá pra inventar uma candidatura.
— Lula (@LulaOficial) May 19, 2021
“Semana passada em Brasília falei com mais de 60 políticos, de vários partidos. Semana que vem vou conversar com os movimentos sociais, intelectuais e com o movimento sindical. Quero conversar muito. Quem faz política conversa. Dono da verdade, carrancudo, não serve para política”, compartilhou com os seguidores.
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Edson Fachin, relator da Lava Jato, decidiu derrubar as condenações impostas pela operação. Na decisão, ele considerou em abril que a Justiça Federal de Curitiba não era competente para investigar o caso. Ele ainda ressaltou que as acusações não diziam respeito ao esquema de corrupção da Petrobras.
(*) Com informações do IstoÉ
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