Manaus, 9 de maio de 2024
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Cidades

Menina de 10 anos é estuprada pelo pai dentro do banheiro de casa

A mãe de menina estuprada pelo pai era vítima de violência: 'Estava apaixonada'.

Menina de 10 anos é estuprada pelo pai dentro do banheiro de casa

Foto: Montagem

A Polícia Civil investiga um caso de estupro de uma menina de 10 anos. Segundo depoimento da mãe aos policiais, a violência sexual contra a filha foi cometida em casa pelo pai da criança, de 30 anos, enquanto ela acompanhava um familiar hospitalizado. O suspeito ainda não foi localizado.

Menina de 10 anos foi estuprada pelo próprio pai no banheiro de casa em Guarujá, SP — Foto: Reprodução

O crime ocorreu na residência em que a vítima vive com os pais e irmãos, localizada no Guarujá, no litoral de São Paulo.  Conforme relatado pela mãe da criança no boletim de ocorrência registrado pelos policiais, ela mantinha uma união estável com o homem, com quem tem quatro filhos.

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A mãe relatou que, no início da tarde, saiu de casa para ficar como acompanhante de um familiar no hospital, deixando os filhos com o marido. De acordo com ela, por volta das 19h30 retornou à sua residência.

Ao chegar em casa, ela foi alertada pelo filho de 4 anos que o pai teria violentado a irmã. Ao conversar com a filha, a menina relatou que, durante a tarde, o pai, no banheiro da casa, havia tirado as suas roupas e a estuprado. A criança também se queixou de estar com dores na barriga devido a violência sexual.

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A mãe afirmou aos policiais que levou a filha às pressas ao Pronto Socorro de Vicente de Carvalho e depois da criança ser atendida foi direto a delegacia, acompanhada de uma conselheira tutelar. Após relatar o caso, a vítima foi encaminhada para exame de corpo de delito.

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O boletim de ocorrência foi registrado como estupro de vulnerável na Delegacia Sede de Guarujá. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o caso está sob segredo de Justiça e agora é investigado por meio de inquérito policial pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade.

Crime foi cometido no banheiro da casa onde vive a família, em Guarujá, SP — Foto: Arquivo Pessoal

Mãe

A mãe da menina de 10 anos que foi estuprada pelo próprio pai, afirma que jamais imaginou que o esposo estivesse abusando da filha. Em entrevista, neste domingo (30), a dona de casa, de 25 anos, diz que espera que ele seja preso o quanto antes.

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O crime foi cometido há um mês e o auxiliar de serviços gerais, de 30 anos, continua solto. Procurada pela reportagem, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o caso está sob segredo de Justiça e segue sendo investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Guarujá.

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A mãe afirma que não recebeu nenhum posicionamento da equipe de investigação desde que o boletim de ocorrência foi registrado, no dia 30 de maio. Em conversa com a filha, ela descobriu que o esposo havia estuprado a menina outras vezes.

Estupro de vulnerável

O crime ocorreu na residência em que a vítima vive com os pais e irmãos, localizada no bairro Aldeia, no Distrito de Vicente de Carvalho, no dia 30 de maio.

A mãe havia saído de casa para acompanhar a cunhada em um hospital e, quando retornou, o filho de 4 anos contou que tinha visto os dois dentro do banheiro. A jovem relatou o ocorrido à mãe e disse que não contou antes porque tinha medo.

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A dona de casa estava junto com o marido há 12 anos. Eles se casaram em 2017 e têm quatro filhos, sendo duas meninas, uma de 10 e outra de 11 meses, e dois meninos, um de 8 e outro de 4 anos. Desde o ocorrido, a jovem tem passado por atendimento psicológico. O pai fugiu e não foi mais visto.

‘Não desconfiava’

Abalada com o que ocorreu com a filha, a dona de casa diz que não desconfiava do marido porque ele sempre foi carinhoso com os quatro filhos. Ela, porém, era agredida com frequência.

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“Ele com os filhos sempre foi carinhoso. Até se eu brigasse com as crianças ele achava ruim. O motivo era briga entre mim e ele. Por isso não tinha motivo para desconfiar dele com as crianças”.

Segundo ela, a filha contou que o pai havia cometido abusos outras vezes, sempre aproveitando os momentos em que a mãe não estava em casa.

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“Quando tinha 8 anos ela teve a primeira convulsão na escola. Ela falou que foi mais ou menos nessa época que ele já fazia, mas certeza assim eu não tenho. Antes eu não sabia o motivo da convulsão, hoje eu já entendo”.

Violência doméstica

Vítima de violência doméstica, ela conta que as agressões começaram há cinco anos, após o nascimento de um dos filhos do casal. “Nessa época ele só vivia nos bares bebendo. Chegava só no outro dia, aí ele mudava o comportamento do nada. Aí depois vinha pedir desculpas, falava que me amava e que ia mudar”.

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Segundo a dona de casa, ele começou a ficar ainda mais agressivo nos últimos meses. “Até com a minha filha no colo ele me bateu”. Para ela, essa pode ter sido uma forma de deixar a menina de 10 anos com mais medo, para que ela não falasse dos abusos. “Eu esperava de tudo dele, menos isso com a própria filha”, lamenta.

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Ela diz que as brigas começavam de repente. “Às vezes era motivo de ciúmes, às vezes porque a gente não estava tendo relação e eu pensava que ele tinha mulher na rua. Às vezes era porque não tinha nada em casa para as crianças comerem. Eu sempre voltava com ele. Era apaixonada por ele, não queria perder minha família pensando que ele ia mudar”, lamenta.

A Delegacia de Defesa da Mulher de Guarujá fica na Rua Washington, 227, na Vila Maia. O local funciona de segunda a sexta-feira, das 9 às 19h. O telefone para contato é (13) 3355-4468. Informações que possam ajudar na investigação podem ser comunicadas à Polícia Militar pelo 190 ou por meio do Disque Denúncia 181. Não é preciso se identificar.

 

 

 

*Informações retiradas do G1