São Paulo, SP – O ex-ministro Sérgio Moro pode mudar o caminho nas eleições caso não emplaque nas pesquisas de intenção de voto. Ofuscado pela briga entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o pré-candidato aparece com apenas 9% das intenções e, se continuar assim, deve sair da disputa.
Com isso, o foco de Moro seria para o Senado Federal. O prazo para o ex-ministro tomar uma decisão é até fevereiro, caso não apresente ao menos 15% nas pesquisas.
De acordo com a colunista do Uol, Carolina Brígido, os aliados de Moro querem que o ex-magistrado tenha um mandato em 2023, não importa qual seja. A ideia partiu depois que o ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), mandou a consultoria americana Alvarez & Marsal revelar os valores dos serviços prestado a Moro.
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Por sua vez, o ex-ministro do governo Bolsonaro destacou que não está concorrendo ao Senado e que não precisa de foro privilegiado, uma vez que não receio de ser alvo de investigações. ‘’Não tenho receio de qualquer investigação, muito menos a de Ministro do TCU sobre fato inexistente”, destacou.
Moro foi contratado pela empresa após deixar o governo Bolsonaro, em abril. Alvarez & Marsal é o escritório que atuou como administrador judicial da Odebrecht, empresa investigada pela Lava Jato. Vale lembrar que Moro era quem conduzia as investigações da operação, portanto, a empresa era alvo de decisões do ex-juiz.
A colunista ainda aponta que interlocutores do pré-candidato acreditam que a suspeita tem mais consequências políticas do que jurídica. Assim que anunciou a candidatura, Sérgio Moro destacou o combate à corrupção, logo, as investigações podem derrubar as intenções de eleição à Presidência.
(*) Com informações do Uol
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