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Manchete

MP-AM dá posse a seis novos promotores que preencherão vagas no interior do Estado

MP-AM dá posse a seis novos promotores que preencherão vagas no interior do Estado

Os novos promotores foram aprovados em concurso público realizado entre 2015 e 2016. Os municípios de Humaitá, Eirunepé, Coari, Tabatinga, Carauari e Santo Antônio do Içá receberão os servidores. (Foto: Divulgação/ MP-AM)

O Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) deu posse aos primeiros seis novos Promotores de Justiça substitutos aprovados no concurso público realizado entre 2015 e 2016.

A solenidade realizada, nesta sexta (2), na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, no auditório Carlos Alberto Bandeira de Araújo, contou com a presença de autoridades civis e militares, chefes e representantes dos 3 poderes, membros e servidores do MP-AM, amigos e familiares dos novos Promotores.

Depois de os novos Promotores assinarem o termo de posse, o Procurador-Geral de Justiça Fábio Monteiro fez o discurso de saudação aos novos Membros do MP-AM ressaltando a essência  da missão que o grupo terá pela frente . “É um desafio imenso, é uma jornada extremamente dificultosa, mas tenham absoluta certeza, será uma jornada maravilhosa, será uma jornada extremamente prazerosa. Os senhores e as senhoras ingressam no Ministério Público num momento em que a população está cada vez mais ávida por justiça, em que a população está cada vez mais descrente nas instituições, não haverá apenas o expediente, em qualquer lugar vocês serão procurados por munícipes, por pessoas descrentes de todos e tudo querendo que o promotor(a), juntamente com o juiz da comarca, com o defensor público, resolva os seus problemas. Sejam agora extremamente conhecedores dos problemas da sociedade. Sejam muito bem-vindos à nossa instituição. O Ministério Público recebe vossas excelências de braços abertos, e que Deus os ilumine. ”, saudou o PGJ.

O Promotor de Justiça Lauro tavares, Presidente da Associação Amazonense do Ministério Público (AAMP), saudou os Promotores contextualizando o momento da posse com a conjuntura política, econômica e social pela qual vive o país. “O MP brasileiro tem sido ator de relevantes ações na esfera criminal. A corrupção revelada diariamente nos meios de comunicação tem levado a população brasileira, de norte a sul, a querer cuidar o que se passa no seu bairro, cidade e estado, exigindo de cada um de nós uma responsabilidade cada vez maior”, ressaltou o Presidente da AAMP.

O orador do grupo de Promotores substitutos, Fabrício Santos Almeida, resumiu o sentimento de cada um nesse início de carreira ministerial. “Falo não só por mim, mas por todos os empossados, a gente sabe do peso e da responsabilidade da assunção do cargo, todos estão muito conscientes do dever a ser cumprido, das possíveis dificuldades que vamos enfrentar na carreira, mas todo mundo está de peito aberto, de coração aberto, todo mundo bastante tranquilo para poder assumir, tanto tecnicamente quanto psicologicamente, estão todos prontos para poder ajudar a comunidade amazonense nas comarcas do interior que vamos assumir”, declarou o Promotor Fabrício Santos Almeida.

Municípios contemplados

Os seis novos Promotores de Justiça vão atuar nas seguintes Promotorias: O primeiro colocado, Promotor de Justiça Fabrício Santos Almeida, vai atuar na 1ª PJ de Humaitá; Timóteo Ágabo Pacheco de Almeida vai assumir a PJ de Eirunepé, e Wesley Machado Alves vai para a PJ de Coari. As promotoras de Justiça Lílian Nara Pinheiro de Almeida, Marina Campos Maciel e Maria da Graça Giulietta Cardoso de Carvalho, vão atuar, respectivamente, em Tabatinga, Carauari e Santo Antônio do Içá.

Próxima chamada

O Procurador-Geral de Justiça ainda reiterou o compromisso dessa gestão em dotar todo o interior do estado com Promotores de Justiça. “No segundo semestre continuaremos com o chamamento de mais colegas e, até o término do nosso mandato, se Deus nos der a graça e tivermos condições orçamentárias e financeiras para isso, dotaremos todo o interior do Estado do Amazonas de Promotores de Justiça, não por vaidade, mas porque a sociedade clama por isso”, reafirmou o PGJ Fábio Monteiro.

Fonte: MP-AM