MP recomenda que prefeito evite aglomeração de pessoas em banco de Juruá

Foto: Prefeitura Municipal de Juruá

O posto de atendimento do banco Bradesco, em Juruá, deverá organizar filas externas, com distribuição de senhas e distanciamento mínimo de um metro entre os clientes no município. A medida consta em uma série de recomendações feitas pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM) à agência bancária.

A informação consta no diário oficial do órgão, da última sexta-feira (8), após a promotora Adriana Monteiro Espinheira emitir a recomendação.

Leia mais: Prefeito de Juruá, Dr. Júnior, entra na mira do MP por desvio de finalidade

Segundo o documento, o banco também deve disponibilizar álcool em gel em todas as mesas de atendimento aos clientes e em cada um dos caixas eletrônicos, bem como EPI a todos os funcionários que atuem na área interna e externa da agência.

O MP recomendou que o Bradesco crie um protocolo, por meio de equipe de manutenção e limpeza, para que somente se permita a utilização dos caixas eletrônicos situados no interior da agência bancária após a devida
higienização com produtos desinfetantes ou álcool 70%, principalmente nas teclas e locais utilizados para a posição das digitais.

A agência também deve distribuir, quando possível, máscaras de proteção às pessoas que estejam aguardando atendimento nas filas dentro da agência bancária, com prioridade aos idosos.

“Sejam intensificados todos os meios disponíveis de comunicação com seus clientes, correntistas e poupadores (acrescente-se até a relação interpessoal com seus gerentes), para direcioná-los à utilização dos canais digitais para realizar operações bancárias via celular/internet e caixas eletrônicos ( autoatendimento).”, diz a promotora.

Município

A recomendação também atinge o prefeito de Juruá, José Maria Rodrigues da Rocha Júnior, mais conhecido por Dr. Junior (MDB), que deverá adotar todas as medidas ao seu alcance para diminuir a aglomeração nas agências bancárias e lotéricas do município.

O Ministério Público lembra que entre as ações, inclui eventual interdição de espaços públicos por seus agentes de trânsito e posterior utilização na organização das filas, se necessário for.

Tanto o prefeito Dr. Junior quanto o banco Bradesco têm o prazo de 10 dias para informar ao órgão ministerial se acatarão as medidas recomendadas.

“Cientifique-se de que a ausência de resposta ou o não acatamento da presente recomendação poderão gerar a adoção de outras medidas que se façam necessárias para fazer cessar a situação de risco à saúde pública.”, alerta o MP.