Manaus, 7 de maio de 2024
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Cenário

Parlamentar critica postagem de Leonardo DiCaprio sobre a Amazônia

Após ator elogiar presidente Lula e criticar Bolsonaro, Débora Menezes afirma que é "ensurdecedor" o silêncio dos ativistas.

Parlamentar critica postagem de Leonardo DiCaprio sobre a Amazônia

(Fotos: Divulgação / Assessoria e Reprodução / Redes Sociais)

Manaus (AM) – Após o ator estadunidense Leonardo DiCaprio postar em suas redes sociais uma matéria em que mostrava as boas ações do presidente Lula (PT) na Amazônia em comparação à antiga gestão de Jair Bolsonaro (PL), a deputada estadual Débora Menezes (PL) fez críticas ao ator e outros ativistas que se silenciam sobre o recorde de desmatamento do Cerrado na gestão de Lula.

Em publicação, a parlamentar afirma o “silêncio ensurdecedor não só do Leonardo DiCaprio, mas da ativista Greta Thumberg e do também ator Mark Rufalo, sobre os dados do Inpe, recém-divulgados que mostram que foram registrados 3.075 focos de incêndio na Amazônia, no mês de junho”.

De acordo com os dados do Deter – programa de monitoramento do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) – divulgados no dia 7 de junho de 2023, os cinco primeiros meses de 2023 foram registrados 3.532 km² de destruição no Cerrado, 35% a mais que o visto no mesmo período do ano anterior.

Por outro lado, na Amazônia Legal, o desmatamento apresentou queda de 31% com relação ao mesmo período de 2022. Foram 1.986 km² de floresta derrubada contra 2.867 km² em 2022, 2.543 km² em 2021 e 2.038 no ciclo anterior. Os dados foram disponibilizados pelo Ministério do Meio Ambiente.

A deputada informou que a Amazônia teve mais de 3 mil focos de incêndio em junho, o que representa o maior número para um mês desde 2007.

Os dados conferem e são do Programa Queimadas, do Inpe, que já haviam revelado que o primeiro semestre de 2022 teve um aumento de 17% em relação ao mesmo período do ano anterior. Desta vez, apesar do crescimento, há uma desaceleração da escalada dos focos de incêndio.

Leonardo DiCaprio já havia anunciado que sua organização de proteção ao meio ambiente, a Rewid, iria investir US$ 200 milhões na Amazônia nos próximos quatro anos para apoiar a expansão e gestão de áreas protegidas e territórios indígenas.

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