Manaus, 10 de maio de 2024
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Cidades

Pela terceira vez Braga amarga derrota na tentativa de voltar ao comando do AM

Seu histórico de perdas iniciou em 2014

Pela terceira vez Braga amarga derrota na tentativa de voltar ao comando do AM

(Foto: Jeffeson Rudy/Agência Senado)

MANAUS – O senador e ex-governador do Amazonas, Eduardo Braga (MDB) foi derrotado nas urnas em nova tentativa de voltar ao comando do governo do Amazonas, nas eleições do último dia 30, acumulando sua terceira eleição em que o político experiente não alcança êxito na disputa eleitoral para o cargo.

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Seu histórico de perdas iniciou em 2014, quando disputou o posto de governador junto com sua vice, a ex-deputada federal Rebecca Garcia. Braga foi para o segundo turno das eleições com o ex-governador José Melo (PROS) e na disputa conquistou 44,46% (696.465 votos) contra 55,54% (869.992 votos) do vencedor.

Na ocasião, após o resultado do pleito, o atual senador desmarcou uma coletiva de imprensa e se limitou a divulgar uma nota conjunta com Rebecca para comentar o resultado das eleições.

A derrota seguinte do político ocorreu no ano de 2017, quando o Amazonas teve eleição suplementar, após cassação de José Melo, quando o atual prefeito David Almeida, então presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), assumiu o Governo até a realização do pleito.

O novo governador foi decidido no segundo turno disputado por Braga e o ex-governador Amazonino Mendes (Cidadania), que saiu vitorioso. Amazonino obteve 782.933 votos (59,21%), enquanto o emedebista teve 539.318 votos (40,79%).

O segundo lugar do último dia 30, representa a derrota mais recente de Eduardo, em eleições para o cargo de governador. O senador alcançou um total 795.098 mil votos (43,35%), ficando atrás do atual governador que se reelegeu com exatos 1.039.192 milhão de votos (56,65%).

“Por um fio”

Braga não disputou as eleições gerais de 2018 para o cargo de governador, após perder a suplementar para Amazonino. O político acumulava um alto índice de rejeição e, por esse motivo, disputou a reeleição para o Senado.

Na ocasião, Eduardo conseguiu 607.286 mil votos, ficando com apenas 25,7 mil votos de diferença do segundo colocado, o ex-deputado estadual Luiz Castro, que conquistou 581.553 mil votos.

A diferença de votos se deu principalmente no interior do Amazonas, onde o parlamentar ainda conta com maior número de apoiadores.

Braga foi ministro de Minas e Energia no governo de Dilma Rousseff (PT) e tem em seu histórico a polêmica de que teria autorizado o aumento da conta de energia, em 2015, por meio de um Decreto assinado por ele.

No dia 4 de fevereiro daquele ano, o então ministro, assinou o Decreto n° 8.401/2015, que previa a alteração de bandeiras tarifárias, repassando ao consumidor final eventuais aumentos, conhecido como “bandeiras tarifárias”.