Manaus, 13 de maio de 2024
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Economia

Petrobras descarta congelamento de preços dos combustíveis

Estatal disse que a medida geraria "descompasso" com o mercado internacional; ICMS está congelado até janeiro de 2021

Petrobras descarta congelamento de preços dos combustíveis

(Foto: Reprodução/ Petrobras)

BRASÍLIA, DF – Mesmo após o Conselho Nacional de Secretários de Fazenda (Confaz) anunciar o congelamento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), nesta sexta-feira (29), a Petrobras anunciou que não vai congelar os preços dos combustíveis. O anúncio foi feito pelo diretor de Comercialização e Logística da Petrobras, Cláudio Mastella.

Segundo o dirigente, a medida geraria um “descompasso” com o mercado internacional, o que poderia causar um prejuízo para a companhia, e faria o preço do país ficar desconectado.

“Isso tornaria dois problemas: por um lado, o mercado desabastecido ou a Petrobras tendo que suprir 100% do mercado com um custo mais elevado. Ainda por cima, isso vai contra a legislação e os movimentos de trazer mais competição e investimento para o mercado brasileiro”, afirmou Mastella.

Leia mais: Com gasolina batendo R$ 7, Petrobras anuncia lucro líquido de R$ 31 bilhões

Entenda

Na manhã desta sexta-feira, o Confaz decidiu que congelar o valor do ICMS pelo prazo de três meses, de 1° de novembro de 2021 até 31 de janeiro de 2022. Só neste ano, o preço do combustível já foi reajustado 10 vezes, o que fez com que, em alguns estados, o preço do litro da gasolina ultrapassasse os R$ 7,00. Com isso, a estatal registrou um lucro líquido de R$ 31,1 bilhões no terceiro trimestre de 2021.

Mesmo dizendo que não vai congelar o preço dos combustíveis, o presidente da estatal, general Joaquim Silva e Luna, afirmou que as medidas tomadas pela companhia buscam “ajudar” os caminhoneiros. O general chamou a categoria de “mais vulneráveis”.

Ainda assim, o presidente da estatal, general Joaquim Silva e Luna, afirmou que as medidas tomadas pela companhia buscam “ajudar” os caminhoneiros, considerados “os mais vulneráveis”.

“Também participamos de conversas para entender como o congresso pode melhorar a situação. Sabemos que o congresso e o governo estão estudando soluções, que busca ajudar os caminhoneiros. E a Petrobras está atenta. No sentido de me sentir pressionado não, mas eu recebo esse impacto e vejo como a Petrobras pode ser ainda mais sensível a tudo que está acontecendo”, destacou Silva e Luna.

(*) Com informações da CNN Brasil.

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