Manaus, 18 de maio de 2024
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Políticos do AM lamentam meio milhão de mortes por Covid-19 no Brasil

Os parlamentares também cobraram que os responsabilizados pelo agravamento da pandemia no país sejam penalizados

Políticos do AM lamentam meio milhão de mortes por Covid-19 no Brasil

MANAUS (AM) – Após o Brasil alcançar a triste marca de 500 mil mortes por Covid-19 durante a crise sanitária no país, os políticos do Amazonas, usaram as redes sociais para se solidarizarem com os familiares das vítimas, cobrarem penalidades aos responsabilizados pelo agravamento da pandemia no país e celeridade na vacinação.

Um grupo de senadores emitiram uma nota de repúdio sobre o número de meio milhão de mortes. A nota foi divulgada nas redes sociais do presidente da CPI da Covid, Omar Azziz (PSD).

“Temos consciência que nenhuma palavra é suficiente para consolar e superar a dor das perdas de nossas famílias. São 500 mil sonhos interrompidos, 500 mil vidas ceifadas precocemente, 500 mil planos, desejos e projetos. Meio milhão de vidas que poderiam ter sido poupadas, com bom-senso, escolhas acertadas e respeito à ciência”, dizem os senadores.

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga falhas dos governos estaduais e federal durante a pandemia, encerrou nessa sexta-feira (18) a sétima semana de depoimentos. Na publicação, os senadores também garantiram que os responsáveis serão penalizados perante a Justiça.

“Asseguramos que os responsáveis pagarão por seus erros, omissões, desprezos e deboches. Não chegamos a esse quadro devastador, desumano, por acaso. Há culpados e eles, no que depender da CPI, serão punidos exemplarmente. Os crimes contra a humanidade, os morticínios e os genocídios não se apagam, nem prescrevem. Eles se eternizam e, antes da justiça Divina, eles se encontrarão com a justiça dos homens”, relatou em nota.

Os senadores Eduardo Braga(MDB) e Plinio Valério (PSDB) também se manifestaram em suas redes sobre o marco histórico do país.

“Me somo a todas as manifestações de pesar pela triste estatística q registramos hj no Brasil de mortes por Covid. Cada vida perdida é um buraco que fica nas milhares de famílias que choram seus mortos nessa guerra sem fim. Que as vacinas estanquem o crescimento desta estatística”, publicou Plínio.

“Um dia de muita tristeza! Hoje o país ultrapassa a marca de meio milhão de vidas perdidas para a COVID-19.  Nos solidarizamos com todas as famílias que perderam pai, mãe, filhos, parentes e amigos. Ainda não vencemos essa pandemia, por isso, continue se cuidando: usando máscara, álcool em gel e mantendo o distanciamento.  E principalmente, chegando a sua vez: vacine-se”, recomendou Braga.

Entre os deputados federais, apenas José Ricardo (PT) e Marcelo Ramos (PL) se manifestaram sobre o número exorbitante de mortes pelo vírus.

“Hoje o Brasil alcançou tristemente a marca de 500 mil mortos por Covid-19 no Brasil. Meio milhão de vidas que se foram, mais da metade delas por falta de vacinas e a outra por omissão de Bolsonaro na pandemia. O Brasil está de luto”, declarou o petista em protesto contra o governo federal.

Já o vice-presidente da Câmara, repudiou as omissões daqueles que não acreditaram na gravidade do vírus no Brasil.

“500 mil mortos. 500 mil famílias enlutadas. Desde o início sempre tememos a gravidade da pandemia e condenamos aqueles que insistiam em minimizar, negar e até brincar com os efeitos da pandemia. Minha solidariedade ao povo brasileiro e as famílias enlutadas”, manifestou Ramos.

O ex-prefeito Arthur Neto (PSDB) também declarou sua revolta nas redes sociais. “Meio milhão de mortes e o Brasil segue como segundo país com mais mortos pela Covid-19. São 500 mil famílias que sofrem a partida precoce de alguém querido. É gravíssimo e revoltante! Honremos essas pessoas, nos cuidemos! Diga não ao negacionismo e sim às vacinas e máscaras”, escreveu.

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