Anderson Sousa e Romeiro Mendonça (Foto: AM1/ Reprodução)
O prefeito de Rio Preto da Eva, Anderson Sousa (Pros), afirmou na última quarta-feira, 06, que recebeu uma ligação do prefeito de Presidente Figueiredo, Romero Mendonça (PDT), para que juntos aderissem ao lockdown.
“Hoje de manhã eu recebi uma ligação do prefeito Romero, para juntos aderirmos ao lockdown, e eu coloquei a ele a dificuldade que eu vejo nisso”, disse o prefeito.
A ligação foi feita antes do juiz Ronnie Frank Torres Stone negar o pedido do Ministério Público do Amazonas (MPE-AM), para aplicar a restrição mais dura em Manaus.
Anderson Sousa afirmou que, em reposta ao prefeito de Presidente Figueiredo, disse que “teria que repensar com muito carinho isso (lockdown), para que a gente pudesse realmente ter cautela”.
Sobre a possibilidade de decretar bloqueio total no município, que já tem 188 casos da Covid-19, Sousa afirma ter restrições, pois teme os efeitos da medida.
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“Nós temos indústrias que estão funcionando, comércios que estão funcionado, e que tão tendo os cuidados e proteção. Quando eu decreto isso, eu decreto o fechamento total da cidade, e eu não sei se a nossa cidade está preparada pra isso”, disse.
Presidente Figueiredo
O Portal AM1 entrou em contato com o Romeiro Mendonça que, por meio de nota, falou sobre a possibilidade de decretar lockdown em Presidente Figueiredo, município que já tem 136 casos de coronavírus e seis mortes confirmadas.
Mendonça explicou que para ele, a medida é necessária caso a restrição mais severa seja aplicada na capital.
“Decretar lockdown somente na cidade de Manaus, vai levar as pessoas para as cidades da Região Metropolitana, que não tem estrutura de saúde para atender essa demanda. Seria necessário que se estendesse para toda a Grande Manaus, o fechamento total”, disse.
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Ainda segundo o prefeito, é preciso ter cuidado com medidas extremas para não gerar conflitos e o uso da força no momento tão delicado que o país enfrenta.
“As medidas devem ser tomadas com conscientização. Nós somos os contaminados mas também somos os que contaminam e isso depende de cada um de nós. E não culpar o poder público, falta conscientização das pessoas!”, ressaltou.
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