(Fotos: Reprodução/Redes sociais)
Manaus (AM) – João Lucas da Silva Alves, o influenciador “Lucas Picolé”, foi preso novamente nesta quarta-feira (24) por descumprir medidas cautelares impostas pela 4ª Vara Criminal decorrente da “Operação Dracma”, quando ele foi preso por liderar, supostamente, um esquema de rifas e sorteios ilegais.
Lucas Picolé foi preso em um balneário no município de Iranduba e, de acordo com a Polícia Civil, Lucas tentou fugir nadando, porém, foi capturado pelos policiais que também pularam no rio.
Ao chegar ao 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP), Lucas afirmou que a sua prisão é uma forma de perseguição e que vai provar a sua inocência.
Lucas, segundo o delegado, estava proibido judicialmente de usar as redes sociais para divulgar rifas ilegais e sorteios, mas descumpriu a medida.
“Ele acabou descumprindo essas medidas cautelares e manifestando, em suas redes sociais, uma nova rede social com mais de 80 mil seguidores acerca de rifas e sorteios [..] também chegou a anunciar o ganhador de um veículo que teria sido apreendido e encontra-se apreendido em decorrência da Operação Dracma”, relatou Cícero Túlio.
O delegado afirmou, ainda, que Lucas Picolé voltará ao presídio nesta quinta-feira (25).
Nas redes sociais, o influenciador divulgou alguns sorteios, mas ele afirma que é fake news.
Veja o momento em que a polícia chega ao balneário para cumprir a prisão do influenciador:
O esquema
O esquema de fraude de sorteios de rifas comandado pelo influencer Lucas Picolé movimentou cerca de R$ 5 milhões em dois anos, conforme o delegado Cícero Túlio, responsável pelas investigações que resultaram na operação “Dracma”, deflagrada nesta sexta-feira (29) em Manaus.
Além de Lucas Picolé, o irmão dele, Enzo Felipe da Silva Oliveira, de 24 anos, o “Mano queixo”, também foi preso.
Lucas Picolé também foi autuado por receptação qualificada, juntamente à sua cunhada, Flávia Ketlen Matos da Silva, de 34 anos. A influenciadora digital Isabelly Aurora também foi alvo de mandados de busca e apreensão e indiciada.
“O grupo escoava os valores obtidos na compra de veículos de luxo. ‘Lucas Picolé’ e Flávia Ketlen mantinham esses valores levantados e montaram uma empresa de fachada. Durante as buscas na loja do Lucas, foram apreendidos mais de uma tonelada de produtos falsificados, notas e cupons que atestam que a recebedora dos valores da prática da pirataria era Flávia Ketlen. Razão pelo qual ambos foram flagranteados pela receptação qualificada”, explicou a autoridade policial na época.
LEIA MAIS:
Não deixe de curtir nossa página no Facebook, siga no Instagram e também no X.
