MANAUS, AM – O senador Renan Calheiros (MDB-AL) chamou o ato em apoio ao presidente Jair Bolsonaro no último domingo (23) de “declaração de guerra”. A declaração foi dada em seu perfil no Twitter, nesta segunda-feira (24).
Na mensagem, Calheiros disse que a prioridade é barrar a pandemia, “mas Bolsonaro rema para trás”. O senador ainda chamou o ato de “procissão em louvor ao vírus”.
A prioridade é barrar a pandemia,mas Bolsonaro rema para trás.A procissão no Rio em louvor ao vírus é declaração de guerra ao SUS.O governador terá que explicar a molecagem com dinheiro público.Pazuello pisoteia disciplina e hierarquia e ri a céu aberto. A CPI terá muito assunto.
— Renan Calheiros (@renancalheiros) May 24, 2021
“A procissão no Rio em louvor ao vírus é declaração de guerra ao SUS [Sistema Único de Saúde]”, disse o parlamentar, que é relator da Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia (CPI), no Senado Federal.
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Renan Calheiros ainda chamou a segurança de Bolsonaro no ato de “molecagem”, e disse que o governador do Rio de Janeiro terá que se explicar. A estimativa de economistas e outros especialistas é que o governo do Rio de Janeiro gastou um total de R$ 485 mil na segurança do presidente enquanto este esteve na capital fluminense.
“Pazuello pisoteia disciplina e hierarquia e ri a céu aberto. A CPI terá muito assunto”, afirmou o senador, no tuíte.
O ato
Bolsonaro esteve no Rio de Janeiro (RJ) no domingo, em um ato promovido pela Federação dos Motociclistas do Rio de Janeiro, após um passeio de moto do presidente pela cidade. O ato gerou grande aglomeração e muitos dos participantes não usavam máscaras.
Com Bolsonaro, também estava o ex-ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello. A presença do general, que está na ativa do Exército, foi vista como uma afronta a integrantes da CPI da Pandemia. Vale lembrar que, durante seu depoimento na CPI na última semana, Pazuello disse que nunca desencorajou medidas de distanciamento social e o uso de máscaras.
(*) Com informações da CNN Brasil
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