Foto: Agência Brasil
BRASÍLIA, DF – Em meio a CPI da Covid, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) foi indiciado pela Polícia Federal por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. As investigações feitas pelo órgão apontam que Calheiros pediu e recebeu R$ 1 milhão em propina da construtora Odebrecht no ano de 2012.
Segundo investigações, o valor teria sido pago após o senador ser a favor da resolução que restringia incentivos fiscais de produtos importados pelos Estados. Os produtos tinham como objetivo beneficiar a empresa Braskem.
No sistema da Odebrecht, o senador era identificado com o codinome “Justiça”. Através desse nome, Calheiros recebeu o valor negociado o dinheiro no dia 31 de maio de 2012, no bairro Mooca, em São Paulo (SP).
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De acordo com o advogado de defesa de Renan Calheiros, Luís Henrique Machado, eles estão confiantes que a investigação não irá adiante e será arquivada.
Confira a nota:
“O Senador Renan Calheiros é investigado desde 2009 pela Procuradoria-Geral da República. Sob o aspecto investigativo, a sua vida foi devassada e jamais foi encontrado qualquer indício de ilicitude sobre os seus atos. Nunca tratou, tampouco autorizou ou consentiu que terceiros falassem em seu nome. Por fim, importante salientar que aproximadamente dois terços das investigações contra o Senador já foram arquivadas por falta de provas. Assim como os demais inquéritos, a Defesa está confiante que a investigação da Odebrecht também será arquivada, até porque nenhuma prova foi produzida em desfavor do Senador, restando, somente, a palavra isolada dos delatores.”
(*) Com informações da CNN
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